Chumbo aos contratos milionários dos grandes com NOS e MEO

A Autoridade da Concorrência (AC) está a analisar os contratos de Benfica, FC Porto e Sporting com as operadoras de televisão NOS e MEO e deverá chumbá-los por causa da excessiva duração.

O Sol noticia que a Autoridade da Concorrência vai reprovar os contratos milionários firmados por Benfica e Sporting com a NOS e pelo FC Porto com a MEO.

Em causa está a violação das regras do mercado, nomeadamente das Leis da Concorrência, por terem uma duração considerada excessiva, conforme sustenta o semanário.

O Benfica acordou com a NOS o pagamento de 400 milhões de euros num contrato de 10 anos.

Depois disso, o FC Porto fechou um negócio milionário com a MEO, por 457,5 milhões de euros, também num acordo de 10 anos.

Finalmente, o Sporting garantiu 515 milhões de euros por 12 anos de contrato com a NOS.

A AC já tinha manifestado dúvidas quanto a estes acordos e agora deverá chumbá-los, no sentido de forçar uma renegociação dos mesmos com vista a que não tenham uma duração superior a três anos, constata o semanário.

Caso as empresas e os clubes não acatem esta sugestão, arriscam um processo por parte da AC.

SV, ZAP


Comentários

3 comentários a “Chumbo aos contratos milionários dos grandes com NOS e MEO”

  1. Avatar de devagar & sempre
    devagar & sempre

    Algo não está a bater bem. Tanto quanto se sabe o contrato do Benfica é válido por 3 anos. Depois pode ser renovado anualmente até aos 10 anos. Se isso acontecer é que, em princípio, chegará aos 400 milhões. Estou certo ou …

  2. Avatar de devagar & sempre
    devagar & sempre

    Já agora, para que serve a autoridade da concorrência? Por exemplo: nos combustíveis está sempre tudo bem. Não há cartelização. Mas é só em Portugal que os preços são iguais. Nos outros Países, cada gasolineira tem o seu preço. Basta ir a Espanha e verificar. Mas, se calhar, eles têm uma INDEPENDENTE AUTORIDADE da concorrência.

  3. Avatar de mudar portugal
    mudar portugal

    vergonha neste contratos porque esta-se a individualizar o futebol e a matar o mesmo.
    porque pagamos impostos e sempre que estamos a pagar a crise e os responsavaies der altos cargos não são julgados pelos erros graves nas parcerias publicas e privadas.

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