Para tentar aumentar a segurança dos pilotos a FIA anunciou que os carros para 2017 irão adoptar um sistema de cockpits parcialmente fechados, entre outras medidas que irão gerar bastante polémica.
A Formula 1 tem feito bastantes experiências ao longo dos últimos anos, de forma a tentar aumentar a emoção durante as corridas – que normalmente se limitam a ser “a mesma coisa” do princípio ao fim, sem ultrapassagens nem troca de posições.
Para o novo sistema de classificações, a FIA adoptou um sistema de “bota-fora”, em que os pilotos mais lentos irão sendo progressivamente eliminados – também com o objectivo de tentar fazer com que as sessões sejam mais animadas durante toda a sua duração.
Mas a mudança mais visível serão as alterações nos cockpits dos carros que, embora não estejam ainda definidas a 100%, pretendem evitar que se repitam acidentes como que vitimou Justin Wilson no Verão do ano passado, quando o piloto de IndyCar foi atingido na cabeça por destroços do seu carro.
Por agora ainda não deveremos ter cockpits completamente fechados (como os que já tinham sido propostos em versões mais “futuristas” de carros de F1 – e também pela própria McLaren) mas sim algo mais próximo do sistema “Halo” proposto pela Mercedes, em que se cria uma célula de protecção que tentará minimizar esse risco.
Será essencial que, qualquer que seja o sistema, fique também garantido que este novo sistema de protecção não se tornará num potencial entrave no caso de ser necessário remover o piloto rapidamente do cockpit.
Seria bastante trágico que um sistema concebido para o proteger acabasse por ser responsável por ferimentos mais graves por o ter “preso” no seu interior.
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