A meses dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, uma nova reportagem alemã voltou a cair em cima do atletismo russo, mostrando que o doping continua a ser utilizado entre os atletas.
Segundo a TSF, a reportagem mostra imagens de treinadores, que tinham sido suspensos pela Associação Internacional de Federações Internacional de Atletismo (IAFF), a continuar a trabalhar, assim como provas de que as autoridades desportivas locais continuam a deixar passar os atletas que usam substancias proibidas.
Entre os vários casos está, por exemplo, um atleta que combina com a chefe da agência russa antidopagem, Julia Anzeliowitsch, o momento da entrega da amostra para controlo.
Esta é uma situação que obviamente contorna o sistema, já que os atletas não podem ser avisados previamente de quando este controlo vai ser feito.
Também o treinador Juri Gordejev foi apanhado a oferecer substâncias proibidas a um informador, que se fez passar por atleta, e Vladimir Mokhnev, que está suspenso, dirige na mesma um grupo de atletas em Gupkin, perto da fronteira com a Ucrânia.
Depois de várias denúncias deste doping sistemático, a Agência Mundial Antidoping (AMA) suspendeu a Federação Russa de Atletismo de todas as competições internacionais de atletismo e retirou a acreditação ao laboratório de Moscovo.
De acordo com a TSF, o diretor desse mesmo laboratório foi responsável pela destruição de 1.417 amostras consideradas suspeitas de práticas dopantes.
Além disso, a comissão acusou ainda os serviços secretos russos de intimidarem os responsáveis pela análise de amostras recolhidas nos Jogos Olímpicos Sochi2014.
Os responsáveis afirmam ser muito claro que estes casos de doping “não poderiam ter acontecido” sem o conhecimento e consentimento do Governo russo.
A AMA quer agora que o país seja impedido de estar nas provas de atletismo dos Jogos do Rio2016, considerando que os resultados de Londres2012 foram “sabotados” com atletas que estavam dopados.
ZAP
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