A seleção turca resgatou o orgulho e venceu hoje a Republica Checa por 2-0, em jogo do grupo D do Euro2016 de futebol, o que lhe confere algumas hipóteses de obter um lugar nos oitavos de final.
Os turcos inauguraram o marcador logo aos 10 minutos, a culminar uma entrada forte no jogo que contrastou com a apatia dos checos, por Burak Yilmaz, e voltaram a marcar já na segunda parte, aos 65 minutos, por Ozan Tufan.
Depois de duas derrotas frente à Croácia e à Espanha, duas das seleções mais fortes deste Europeu, a seleção turca meteu-se em brios para resgatar o orgulho da nação e encarou o jogo frente à República Checa com uma atitude excecional que fez a diferença e esteve na base da vitória.
Os checos, mais dotados atleticamente, não se aproximaram sequer da garra, da entrega, da disponibilidade total para a luta que os jogadores turcos mostraram e que lhes permitiu ganhar frequentemente os duelos individuais.
De resto, os turcos entraram a todo o gás, o que contrastou com uma certa apatia dos checos, e chegaram ao golo bem cedo, aos 10 minutos, através de Burak Yilmaz, o que reforçou a confiança dos seus jogadores e colocou pressão no oponente.
A Turquia sentiu-se quase sempre confortável no seu 4x2x3x1, a defender com um bloco médio/baixo, porque a seleção checa revelou uma confrangedora falta de criatividade no ataque, com jogadores ‘duros de rins’, incapazes de ganhar um lance de 1×1 e praticando um futebol muito direto que beneficiava a defesa turca, posicionada de frente para a bola.
A melhor oportunidade dos checos aconteceu aos 30 minutos, com Kaderabek a falhar a emenda ao segundo poste, depois de um desvio de cabeça de Borek Dockal, ao cruzamento de Tomas Necid.
Na segunda parte, os checos jogaram sempre contra o tempo e a pressão de marcar o mais cedo possível retirou-lhes ainda mais o discernimento, que se repercutiu no futebol afunilado e previsível que se acentuou com a entrada do ponta de lança Milan Skoda, a partir dos 57 minutos, e o sacrifício do médio defensivo David Pavelka.
Era o tudo ou nada do selecionador Pavel Vrba, mas a verdade é que a Turquia passou a dispor de imensos espaços na costas da defesa checa, muito subida e exposta, que podia ter explorado mais do que o fez e, quiçá, obter uma vitória mais volumosa.
FASE DE GRUPOS
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