O futebolista internacional português Artur Correia, que se notabilizou no Benfica e no Sporting, morreu esta segunda-feira aos 66 anos, informou à agência Lusa fonte do Benfica.
Artur Manuel Soares Correia, o eterno “Ruço”, estava internado na sequência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que o deixou em coma na última semana.
O antigo jogador, lateral-direito, foi 34 vezes internacional e marcou um golo pela seleção, pela qual se estreou a 14 de outubro de 1979, num jogo de apuramento para o Europeu, frente à Dinamarca.
Na sua carreira, Artur Correia conquistou seis títulos de campeão, cinco pelo Benfica e um pelo Sporting, e duas Taças de Portugal.
Como futebolista retirou-se cedo, em 1980, aos 30 anos, quando estava ligado à equipa norte-americana do Jacksonville, depois de sofrer um primeiro AVC, que o deixou parcialmente incapacitado.
Artur Correia, que se manteve ligado ao futebol viria a sofrer de vários problemas de saúde, que levariam mesmo a que em 2015 tivesse que amputar a perna esquerda, devido a graves problemas de circulação sanguínea.
Conhecido como “Ruço“, devido ao seu cabelo loiro, foi um dos melhores laterais direitos da história do futebol português, o que levou o treinador Stefan Kovacs, do Ajax, a considerar à época que Artur Correia era “o melhor defesa direito da Europa”.
Foi no Benfica, clube do qual se confessava adepto, que teve maior notoriedade, com cinco títulos e uma Taça de Portugal entre 1971 e 1977, apesar de ter representado também Académica e Sporting.
Homenagem
Esta segunda-feira, os encarnados lembraram na sua página oficial o percurso do jogador, associando-se no momento que dizem ser de “profundo pesar” e “endereçando condolências a familiares e amigos”.
Também o Sporting, emblema pelo qual o antigo defesa foi campeão em 1980 e venceu uma Taça de Portugal, se associou à nota de pesar, considerando-o “uma das maiores figuras do futebol nacional na década de 70”.
“O Sporting Clube de Portugal lamenta a morte do antigo jogador e internacional Artur Correia, uma das maiores figuras do futebol nacional na década de 70, expressando junto de família e amigos as mais sentidas condolências pelo desaparecimento de um símbolo”, refere a nota do clube.
Os leões lembram ainda que um ano depois de abandonar os relvados e após um jogo em sua homenagem, disputado em Alvalade entre Sporting e Benfica, recebeu a Ordem do Infante do Presidente da República à época, Ramalho Eanes.
ZAP / Futebol365 / Move
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