Portugal deu um passo de ‘gigante’ rumo aos quartos de final do torneio de futebol dos Jogos Olímpicos Rio2016, que pode assegurar nas próximas horas, ao vencer as Honduras por 2-1, com reviravolta.
A formação comandada por Rui Jorge entrou a perder, por culpa de um golo de Alberth Elis logo aos 31 segundos, mas já chegou ao intervalo na frente, com golos de Tobias Figueiredo (21 minutos) e Gonçalo Paciência (36), que já havia faturado face à Argentina (2-0).
Com dois triunfos e seis pontos, Portugal qualifica-se quarta-feira, na última ronda do Grupo D, com um empate face à Argélia, mas pode qualificar-se já hoje, bastando que os africanos não vençam os ‘albi-celestes’.
Face aos hondurenhos, que haviam batido a Argélia na estreia (3-2), a seleção lusa não sentiu facilidades, mas foi superior e teve mais oportunidades, sendo que até podia ter acabado o encontro mais descansada.
Para o embate com os argelinos, em Belo Horizonte, Rui Jorge não vai poder contar com Tobias Figueiredo e Sérgio Oliveira, que repetiram os amarelos da estreia, mas, em princípio, o encontro já nada decidirá em termos de apuramento.
A formação das ‘quinas’ entrou com o mesmo ‘onze’ do encontro com a Argentina: Bruno Varela, Fernando Fonseca, Edgar Iê, Tobias Figueiredo e Ricardo Esgaio, um meio-campo com Tomás Podstawski, André Martins, Sérgio Oliveira e Bruno Fernandes, este nas costas dos avançados Salvador Agra e Gonçalo Paciência.
Os hondurenhos, em ‘5-2-3’, começaram, praticamente, a ganhar: Romell Quioto arrancou pela esquerda e cruzou para o segundo poste, onde apareceu, acrobaticamente, Alberth Elis a bater Varela, com apenas 31 segundos disputados.
A seleção lusa não demorou, porém, a reagir, assumindo o comando do encontro, para chegar à igualdade aos 21 minutos, por Tobias Figueiredo, num cabeceamento colocado, à entrada da pequena área, depois de centro de Sérgio Oliveira.
Depois de chegar ao empate, Portugal tornou-se ainda mais perigoso e passou para a frente do marcador aos 36 minutos, com Gonçalo Paciência, tranquilo, a bater Luis Lopez, isolado, involuntariamente, por um remate falhado de Bruno Fernandes.
Até ao intervalo, Quioto teve, aos 38 minutos, uma grande ocasiões para restabelecer a igualdade, enquanto Portugal também podia ter chegado ao terceiro, nomeadamente por Salvador Agra, muito perdulário na primeira parte.
A equipa lusa entrou determinada a chegar ao terceiro golo no início da segunda parte e quase o conseguiu, nomeadamente numa tripla ocasião, aos 55 minutos, em que Lopez parou os ‘tiros’ consecutivos de André Martins, Salvador Agra e Gonçalo Paciência.
Com o passar dos minutos, Rui Jorge foi refrescando a equipa, lançando Carlos Mané (59 minutos), Pité (70) e Francisco Ramos (74), três jogadores que tiveram várias oportunidades para ‘acabar’ com o jogo.
Portugal não conseguiu, no entanto, o tento da tranquilidade e ainda passou por alguns sustos, em remates perigosos de Lozano (69 e 86 minutos) e Vargas (88).
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