Organização responsável pelos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro distribuiu 450 mil preservativos, uma média de 42 por cada atleta.
Os 450 mil preservativos distribuídos pelos 10.500 atletas “residentes” da Aldeia Olímpica do Rio 2016 têm sido uma das causas para o quase entupimento do sistema de esgotos.
Segundo uma reportagem do jornal O Globo, os preservativos ficaram retidos numa rede que separa objetos com sacos de plástico e outros sólidos da canalização para as águas do esgoto.
Situação idêntica à ocorrida nos Jogos Pan-Americanos de 2007, também disputados no Rio de Janeiro, quando os preservativos levaram ao colapso do esgoto das habitações dos atletas argentinos.
Em maio, a organização dos Jogos Olímpicos anunciou que iria distribuir 450 mil preservativos pelos atletas, o que representaria 42 por cada um.
Nos Jogos de Londres, em 2010, foram dados 150 mil, cerca de um terço. Em Pequim, quatro anos antes, tinham sido apenas 100 mil.
Desde sempre que as histórias no interior das Aldeias Olímpicas fazem correr muita tinta e estes Jogos não podiam ser exceção.
No primeiro fim-de-semana da competição, verificou-se por exemplo um aumento significativo do uso do Tinder, uma aplicação para conhecer pessoas e marcar encontros.
Segundo Rosette Pambakian, vice-presidente da Global Communications & Branding, citada pelo El País, “os matches na Aldeia Olímpica cresceram 129% e supõe-se que esta tendência continue durante o resto do evento”.
Além do Tinder, os atletas também têm à sua disposição o Olympic Athletes Hub, uma aplicação exclusiva para os atletas.
A ideia é que todos possam compartilhar fotografias e comunicar resultados e notícias dos Jogos mas a verdade é que a ferramenta acaba também por servir para iniciar conversas pessoais no chat privado.
ZAP / Lusa
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