Um golo madrugador e uma grande dose de paciência foram as chaves que permitiram ao FC Porto assegurar a fase de grupos da Liga dos Campeões de futebol, ao vencer esta terça-feira em casa da Roma por 3-0.
A segunda mão do play-off de acesso à competição ficou marcada pelos golos de Felipe (oito minutos), Layún (73) e Corona (75), mas também pelas expulsões de dois jogadores da turma italiana, o que facilitou a tarefa aos azuis e brancos.
A equipa transalpina deve queixar-se da extrema agressividade de De Rossi e Emerson (expulsos aos 39 e 50 minutos), que atingiram violentamente Maxi Pereira e Corona, mas também do acerto de Iker Casillas, que conseguiu manter o empate ainda no período de igualdade numérica.
Após a segunda expulsão,, os portistas, mesmo a ganhar por 1-0 e com mais dois jogadores, revelaram grandes cautelas, o que permitiu aos romanos acercarem-se com perigo à sua área, se bem que a paciência acabou por dar bons resultados nos derradeiros 15 minutos, com a marcação de mais dois tentos.
Por comparação com a partida no Dragão, o técnico portista Nuno Espírito Santo apenas trocou o espanhol Adrián López pelo mexicano Corona, mas fez sair três jogadores do ‘onze’ que alinhou no sábado frente ao Estoril: Layún, Rúben Neves e Varela.
Spalletti também ‘mexeu’ e trocou o guarda-redes Alisson e os defesas Florenzi e Vermaelen (expulso na primeira mão) por Szczesny, Bruno Peres e Leandro Paredes.
Após uma oportunidade para cada lado nos primeiros momentos da partida, com Casillas a impedir o golo ao belga Nainggolan e André André a ‘disparar’ fraco de boa posição, Felipe, aos oito minutos, ‘redimiu-se’ do autogolo na partida da semana passada e inaugurou o marcador, com um cabeçada certeira, após livre na esquerda, marcado por Otávio.
A perder, os romanos instalaram-se na intermediária portista, mas apenas aos 37 minutos, e após nove cantos, o egípcio Salah conseguiu rematar com perigo, mas o guardião espanhol defendeu com os pés.
Aos 39 minutos, De Rossi teve uma entrada dura sobre Maxi Pereira e foi expulso, enquanto o uruguaio do FC Porto saiu lesionado aos 43, substituído por Layún.
Com cinco minutos além dos 45 regulamentares, Herrera podia ter aumentado a vantagem, mas o seu remate saiu a centímetros do poste direito de Szczesny.
Cinco minutos após o reatamento, a Roma perdeu mais um jogador por uso excessivo de violência, neste caso Emerson, que enfiou os pitões no tornozelo de Corona, reduzindo a equipa de Spalletti a nove jogadores.
Mesmo assim, a equipa da casa quase empatou, aos 58 minutos, não fosse a intervenção de Layún, a evitar o desvio de Perotti.
Apesar de ter menos dois jogadores que os portistas, os italianos mantiveram o pendor ofensivo, já que a equipa de Nuno Espírito Santo não quis subir no terreno nem dar mais velocidade ao seu jogo.
Tão verdade quanto o facto de, na primeira jogada em velocidade feita com vantagem numérica, aos 73 minutos, Herrera lançou Layún, que aproveitou a saída extemporânea de Szczesny, passou por ele e fez o segundo golo.
Dois minutos depois, o compatriota Corona ‘subiu’ sozinho, passou um defesa a rematou com sucesso para o terceiro tento.
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