O filho do major Valentim Loureiro, que assumiu a presidência do Boavista desde 1997, vai abandonar o clube portuense por motivos de saúde e de natureza institucional.
Era presidente do Boavista Futebol Clube desde 1997, ano em que sucedeu ao pai, o major Valentim Loureiro. Esta quinta-feira, João Loureiro abandonou o cargo por motivos de saúde e de natureza institucional.
O comunicado foi feito pelo próprio clube na sua página de Facebook.
“Devido a razões de natureza pessoal relacionadas com a sua saúde, e também por razões de natureza institucional estratégica do Grupo Boavista, o Presidente da Direcção, Dr. João Loureiro, após profunda reflexão, entendeu que deveria delegar no Presidente-Adjunto da Direcção, Dr. Vítor Murta, com absoluta autonomia para o mesmo, os seus poderes de representação do Boavista Futebol Clube, como seu Accionista Maioritário, junto da Boavista Futebol Clube, Futebol, SAD”, pode-se ler no texto.
“Além das motivações de ordem pessoal apresentadas, precedidas de imperativo aconselhamento médico, outras razões de natureza institucional e estratégica levaram à solução adoptada:
– A possibilidade de o Presidente da Direcção se concentrar mais fortemente na resolução de alguns dossiers de fundo que permitam a consolidação e crescimento sustentado do Boavista Futebol Clube e Grupo Boavista, designadamente a continuação do cumprimento dos compromissos assumidos e atracção de investimento.
– A prevista e necessária renovação da estrutura da Boavista F.C., Futebol, SAD, a ocorrer após a conseguida consolidação da mesma como instituição participante na 1ª Liga Nacional”, refere o clube.
Desconhecem-se para já esses motivos relacionados à saúde de João Loureiro, de 52 anos.
Recorde-se que o ex-presidente do Boavista é muito próximo do pai, tendo estado sempre ao seu lado quando este foi internado no hospital devido a uma perfuração no intestino, em 2014. Agora é o filho que se vê a braços com problemas de saúde.
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