Um golo do defesa Luisão, aos 90+6 minutos, ‘carimbou’ hoje o ‘passaporte’ do Benfica para a quarta eliminatória da Taça de Portugal em futebol, ao vencer o 1.º Dezembro, por 2-1.
Os ‘encarnados’ adiantaram-se aos 50 minutos, através de Danilo, que se estreou em provas oficiais, mas a equipa do terceiro escalão nacional ainda conseguiu igualar, através de Martim Águas, aos 62, na conversão de uma grande penalidade.
Já quando tudo se preparava para o prolongamento, o defesa-central brasileiro Luisão correspondeu da melhor maneira a um canto e, de cabeça, fez o 2-1 para a equipa ‘encarnada’, aos 90+6.
Perante um adversário do Campeonato de Portugal (terceiro escalão), os comandados de Rui Vitória tiveram de suar, muito, e por muito pouco não foi necessário recorrer a ‘horas extras’ para decidir a eliminatória.
A supremacia do Benfica foi apenas colocada em causa por culpa própria. Primeiro, porque não teve arte nem engenho para chegar ao golo mais cedo (50 minutos), depois, porque subestimou um adversário de um escalão inferior e só ‘acordou’ depois deste ter feito o 1-1, aos 62.
As alterações no ‘onze’ inicial – que contou com o campeão europeu Eliseu, os médios Celis, Danilo Barbosa e Carrillo e os avançados José Gomes e Zivkovic – não justificam a falta de dinamismo dos ‘encarnados’ ao longo de 60 minutos. Postura que apenas mudou quando Pizzi rendeu Franco Cervi.
É certo que do outro lado esteve um 1.º Dezembro que jogou com os argumentos que possuía: disposto em 4-2-3-1 e a maior parte do tempo com 11 jogadores atrás da linha da bola.
Postura que, aliás, era previsível, motivo pelo qual o Benfica deveria ter-se acautelado para não ter de sofrer ao longo de 96 minutos. Aliás, os ‘encarnados’ criaram a primeira ocasião de golo apenas aos 44.
José Gomes cabeceou ligeiramente ao lado da baliza de João Manuel, após centro de Celis. Já a equipa de Sintra dispôs de uma ocasião, aos nove, mas Gonçalo Maria ‘gelou’ e não fez melhor do que uma ‘rosca’, que falhou por completo o alvo.
Com o nulo ao intervalo, Rui Vitória mexeu na equipa. Colocou em campo Gonçalo Guedes, para o lugar de Carrillo, mas foi Danilo Barbosa, aos 50 minutos, a inaugurar o marcador, numa jogada individual. O brasileiro pegou na bola na meia direita, a passe de Lisandro, ‘furou’ para o interior da grande área, tirou dois adversários da frente e rematou, com o pé direito, para o fundo da baliza de João Manuel.
Quando se esperava que o Benfica acordasse para o jogo, foi o 1.º Dezembro que reagiu e, aos 62 minutos, igualou o encontro, de grande penalidade, por intermédio de Martim Águas, filho da antiga glória do Benfica Rui Águas, a castigar falta de Ederson sobre o avançado Abdoulaye.
A partir daí o Benfica sufocou o adversário, não deu espaço no terreno e até ao final jogou no último terço do terreno do 1.º de Dezembro. Mesmo ao cair do pano, Luisão acabou por levar a melhor sobre a defensiva sintrense e, de cabeça, ‘selou’ o resultado, na sequência de um pontapé de canto cobrado por Pizzi.
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