O Conselho da FIFA, órgão que substituiu o Comité Executivo, aprovou esta terça-feira, por unanimidade, o alargamento da fase final Mundial de futebol, a partir de 2026, de 32 para 48 seleções, distribuídas por 16 grupos de três equipas.
Nesta segunda reunião do novo Conselho da FIFA estavam em cima da mesa três propostas: manter o formato de 32 seleções e alargar para 40 ou 48 seleções a partir da edição de 2028.
“O Conselho da FIFA decidiu por unanimidade 48 seleções no Mundial a partir de 2026: 16 grupos de três equipas”, refere o organismo na sua conta oficial no Twitter.
https://twitter.com/fifamedia/status/818753191449948160
O presidente da FIFA tinha admitido em outubro defender um “campeonato do mundo com 48 nações de forma a dar mais oportunidades a mais equipas”, estimando que uma “organização conjunta entre vários países” é um “ponto fundamental”.
Na altura, o presidente da FIFA explicou que as 16 melhores seleções apurar-se-iam diretamente para o Mundial, juntando-se depois as restantes 32 equipas, que iriam disputar um play-off entre si.
“Daria hipóteses a mais equipas. Além disso, não haveria qualquer impacto no calendário futebolístico, uma vez que estes jogos de play-off seriam disputados em vez dos particulares antes do Mundial”, explicou.
O Campeonato da Europa de 2016, em França, contou com 24 seleções num torneio com um mês de duração e apenas oito países a ser eliminados no final da primeira fase.
Muitos argumentaram que o formato fez com que a qualidade fosse diluída, enquanto outros foram ficaram satisfeitos por ver o País de Gales chegar às meias-finais, enquanto a Islândia surpreendeu a Inglaterra no seu caminho para os quartos-de-final.
“As pessoas falam muito sobre um declínio no padrão da competição, mas na minha opinião a qualidade do Europeu não foi pior, pelo contrário. Houve seleções que não imaginávamos que poderiam ser tão fortes e com nível tão alto”.
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