O presidente do Sporting revelou esta quarta-feira que “o plantel sofrerá um emagrecimento neste mercado de inverno”, um dia depois da eliminação da Taça de Portugal de futebol, com a derrota no terreno do Desportivo de Chaves (1-0).
“O plantel sofrerá um emagrecimento neste mercado de inverno, o que vai fortalecer o grupo. Precisamos dos melhores focados, e determinar, mais uma vez, a linha da exigência extrema que existe neste Clube”, referiu Bruno de Carvalho no Facebook.
O dirigente leonino admitiu que “existem reforços que não resultaram, um facto indesmentível, mas nem se deve generalizar nem passar do 80 para o 8”.
“Quando fechou o último mercado, a comunicação social e os sportinguistas eram quase unânimes ao afirmarem que se tinha construído um dos melhores planteis de sempre da história do clube. Nunca alinhei nesse discurso pois a humildade e o trabalho é que, para mim, determinam isso. O resto são meros exercícios de opinião. Mas a verdade é que, de repente, passaram de bestiais a bestas o que me incomoda“, referiu.
No entanto, Bruno de Carvalho reconheceu que “ter elevadas expectativas tem de ser o apanágio” do clube.
“Entendo bem a frustração e tristeza que todos sentimos, mas cá estamos para assumir as nossas responsabilidades e fazer as três coisas que são a receita para ultrapassar estes ciclos negativos: trabalhar, trabalhar e trabalhar!”, sublinhou.
O presidente do Sporting termina a mensagem assumindo a sua responsabilidade: “Termino como comecei: assumo, na totalidade, a desilusão que tem sido esta época ao nível do futebol, mas esta ainda não acabou. E, até acabar, temos que nos manter juntos!”.
“Atirar a toalha ao chão não é uma hipótese”
“Sem rodeios, esta época, ao nível do futebol, tem sido uma desilusão. Resta-nos lutar pelo campeonato. Atirar a toalha ao chão não é uma hipótese”, escreve ainda Bruno de Carvalho na sua página do Facebook.
“Estou triste, desolado, mas estados de alma não são compatíveis nem se podem confundir com as funções que assumi (…) Não irei dar um passo atrás para apaziguar algumas ‘almas’ sportinguistas, nem fazer o gosto a quem, fora e dentro do nosso clube, quer sangue pelo sangue”, frisou.
O dirigente garantiu que, “com o treinador Jorge Jesus“, vai “manter a coesão de um grupo que necessita de elevar os seus níveis de entrega e de acerto técnico-tático, mas, para isso, a sua autoconfiança e autoestima têm de ser trabalhadas”.
“Eu sou o responsável máximo e, logo de seguida, o treinador. Precisamos do vosso apoio para mantermos esta equipa, a quem resta um objetivo que, estando difícil, não é impossível: o campeonato“, reiterou.
A mensagem do presidente leonino foi publicada no dia seguinte à eliminação do Sporting pelo Desportivo de Chaves (1-0), nos quartos de final da Taça de Portugal, e três dias depois do empate no mesmo campo (2-2), para a I Liga, que manteve o clube de Alvalade a oito pontos do líder Benfica.
Em Alvalade, mais de uma centena de adeptos fizeram uma espera aos jogadores, recebendo-os com assobios e insultos. “Joguem à bola palhaços” e “vocês são uma vergonha” foram algumas das frases entoadas.
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