Sp. Braga vs Porto | “Dragão” tropeça na Pedreira

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FC Porto não foi além de um empate a um golo no terreno do SC Braga e vê o Benfica aumentar a vantagem no topo da tabela para três pontos.

A equipa minhota entrou bem no jogo, marcando cedo, e acabou por desperdiçar uma grande penalidade já perto do intervalo.

A segunda parte pertenceu inteiramente aos “dragões”, que no entanto só conseguiram bater Matheus por uma vez.

O Jogo explicado em Números

  • Início forte da equipa do SC Braga, a marcar logo aos seis minutos, num cabeceamento certeiro de Pedro Santos após cruzamento de Cartabia, numa altura em que os da casa tinham ligeira vantagem na posse (58%).

  • Com o passar dos minutos, o FC Porto foi crescendo no jogo, chegando à meia-hora já com o mesmo número de remates enquadrados (dois) e com 63% de posse de bola. De salientar a baixa eficácia de passe das duas equipas (67% para os da casa, 79% para os visitantes), que contrastava com o elevado número de faltas – 17.
  • Pouco antes do intervalo, o Braga teve uma oportunidade de ouro para aumentar a vantagem, depois de Óliver Torres ter tocado com o braço na bola. Só que Pedro Santos falhou na de bater da marca dos 11 metros, atirando ao poste. Esta foi a primeira grande penalidade desperdiçada pelo avançado português no campeonato, tendo convertido as duas anteriores.

O primeiro tempo terminou com o FC Porto a ter mais bola (60%), maior eficácia de passe (79%-70%) e clara vantagem nos duelos (63%-37%). Os “dragões” tinham também mais remates do que o adversário (6-5), embora os arsenalistas revelassem maior pontaria, com três disparos à baliza contra dois dos visitantes. Vukcevic era o jogador que mais se destacava em campo, com um GoalPoint Rating de 6.4, graças a dois passes para finalização e seis acções defensivas. Um pouco atrás, surgia Danilo Pereira5.7, sempre imperial nos duelos (nove ganhos em dez disputados) e ainda com quatro desarmes e 32 passes efectuados. Já Pedro Soares, o autor do golo, caíra para 5.5, graças à grande penalidade desperdiçada.

  • A segunda parte arrancou com um FC Porto mais dominante, uma tendência que se acentuou com a entrada de Corona para o lugar de Óliver Torres, aos 55 minutos. Os “azuis-e-brancos” chegariam aos 63% de posse de bola nos primeiros 15 minutos, perante a passividade da equipa da casa, que pouco podia fazer para aguentar a pressão.
  • E foi então que surgiu, por fim, o golo portista, marcado pelo suspeito do costume, Soares, depois de um pontapé de canto batido por Alex Telles. Décimo primeiro golo apontado pelo avançado brasileiro ao serviço dos “dragões” e oitava assistência de Telles, a igualar Gelson Martins e Wilson Eduardo.
  • Nuno Espírito Santo apostou em refrescar o meio-campo com as entradas de Otávio e Herrera, mas nem assim a sua equipa foi capaz de quebrar a muralha minhota. Os “dragões” somaram dez remates na segunda parte, embora apenas três deles tenham sido à baliza, e tiveram 71% de posse de bola.
  • Perante a enorme pressão exercida pelo FC Porto, o SC Braga completou a segunda parte apenas com um remate, 111 passes (contra 262 do adversário), 55% dos quais eficazes. De salientar o elevado número de faltas, 53, que mostra o nervosismo sentido pelas duas equipas.

O Homem do Jogo

Mais um jogo, mais um golo. São já 11, os tentos que Soares leva de “dragão” ao peito. Esta noite, o antigo jogador do Vitória de Guimarães voltou a ser decisivo, apontando o golo que a sua equipa tanto procurava. Ao todo, Soares somou três remates, todos eles enquadrados, um passe para finalização e dois dribles eficazes em três executados. Tudo somado, o brasileiro sai da Pedreira com um GoalPoint Rating de 7.0, o mais alto da noite.

Jogadores em foco

  • Alex Telles 6.7 – Voltou a mostrar por que motivo é um dos melhores laterais do campeonato. Entrou 13 vezes na área adversária (mais do que qualquer outro jogador), venceu 11 dos 12 duelos que disputou e fez três passes para finalização, um deles resultante em golo.
  • Matheus 6.7 – Fez uma exibição de grande nível, com quatro defesas, três saídas pelo solo e outras tantas a soco. Falhou na distribuição, somando 26 passes falhados.
  • Corona 6.4 – Entrou já na segunda parte e deu nova alma ao ataque portista. Criou uma ocasião flagrante e foi o autor de três passes para finalização. Dos quatro cruzamentos que fez, três deles foram eficazes.
  • André Silva 4.3 – Esteve 90 minutos em campo mas pouco se viu dele. Fez um remate, perdeu a bola 16 vezes e foi desarmado em três ocasiões. Acertou apenas 67% dos passes que realizou.
  • Rui Fonte 4.0 – O pior jogador da noite. Venceu somente três dos 18 duelos que disputou, fez 10 passes e foi desarmado cinco vezes.

Resumo

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