O Super Bowl de 2014, a final da Liga Nacional de Futebol Americano (NFL), disputado no domingo em East Rutherford, Nova Jérsia, foi o programa televisivo com a maior audiência de sempre nos Estados Unidos.
O jogo, que terminou com vitória dos Seattle Seahawks sobre os Denver Broncos (43-8), reuniu 111,5 milhões de telespectadores nos Estados Unidos, ultrapassando as audiências do Super Bowl de 2012, seguido por 111,3 milhões de pessoas, e do de 2010, com 111 milhões, de acordo com a consultora Nielsen.
A final da NFL é habitualmente o programa mais visto todos os anos na televisão norte-americana. A edição de 2013, que opôs os Baltimore Ravens e os San Francisco 49ers, foi vista por “apenas” 108,69 milhões de espectadores.
Segundo o Twitter, foram produzidos mais de 24,9 milhões de mensagens na rede social sobre e durante o evento, um número superior aos 24,1 milhões do ano passado. Na recente gala dos Grammy, o número de mensagens a propósitos dos prémios da música ascendeu a 15,2 milhões.
No Facebook, segundo dados da própria empresa, mais de 50 milhões de utilizadores geraram um número de interações relacionadas com o Super Bowl superior a 185 milhões.
Atenção ao jogo… e ao intervalo
O Super Bowl é conhecido não apenas por ser a final da liga do desporto mais popular nos EUA, mas também pelo investimento que é feito para que seja um grande espetáculo.
Sendo o programa mais visto, todos os anos, da televisão norte-americana, os anúncios publicitários que passam nos intervalos – caríssimos – são os mais divertidos, inovadores e muitas vezes polémicos.
Este ano, por exemplo, o spot da Coca-Cola foi um dos mais comentados. A empresa pôs imigrantes a cantar a música “America the Beautiful”, cada verso numa língua, o que provocou uma onda de comentários chauvinistas por estarem a “deturpar” uma canção tipicamente americana – seguindo-se, é claro, uma onda de comentários a criticar o preconceito.
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Outra polémica, que teve lugar na semana anterior ao jogo, deu-se por causa de um anúncio da SodaStream que foi banido da grelha comercial. O spot, que tinha como protagonista a atriz Scarlett Johansson, terminava com a frase “Sorry, Coke and Pepsi”, o que alegadamente teria causado algum receio na Fox. A própria Scarlett acabou por se afastar da Oxfam por causa do anúncio.
Por fim, algo que não podia faltar: a música. A atuação deste ano tinha tudo para ser explosiva, com o jovem Bruno Mars aliado aos veteranos Red Hot Chilli Peppers.
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No entanto, a Internet é “unânime”: nada bate o grande espetáculo de Beyoncé – a Queen Bey – no Super Bowl do ano passado.
Aline Flor, ZAP (com Lusa)
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