A Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) aprovou, esta segunda-feira, a proibição do “uso de expressões ou gestos ameaçadores ou indignos”, bem como “expelir fumo ou saliva” na zona técnica.
A proposta de alteração ao artigo 136.º-A do Regulamento Disciplinar, apresentada pelo Benfica, define o “uso de expressões ou gestos ameaçadores ou indignos” nas áreas técnicas, descrevendo agora “revelador de indignidade agravada o ato de fumar na zona técnica, incluindo cigarros eletrónicos, e expelir fumo ou outras substâncias, tais como saliva, na direção de dirigentes, jogadores ou quaisquer outros agentes desportivos”.
A proposta foi aprovada com quatro votos a favor e 36 abstenções, tendo merecido a contestação do representante do Sporting.
“Isto é uma palhaçada, uma indignidade, que recebeu apenas a proposta favorável de Benfica, Arouca, Vitória de Setúbal e Famalicão. Temos votos contra de Sporting e FC Porto, todos os outros assobiaram para o ar e abstiveram-se. Considero que isto é uma perseguição ao nosso presidente, Bruno de Carvalho, e esta aberração terá consequência jurídicas nos locais próprios”, afirmou o dirigente ‘leonino’ Bruno Mascarenhas.
A discussão da versão final do Regulamento Disciplinar – que inclui as propostas apresentadas pela direção da LPFP e incorpora as apresentadas pelos clubes – começou a 29 de maio e terminou esta segunda-feira, às 17h15, na sede da Liga.
Depois do final do jogo da 10.ª jornada da I Liga de futebol, a 6 de novembro, que os leões venceram por 3-0, Bruno de Carvalho e Carlos Pinho desentenderam-se na zona dos balneários, levando mesmo à intervenção dos ‘stewards’ e da PSP.
Na altura, o clube arouquense acusou o dirigente leonino de cuspir no seu presidente. Por sua vez, o diretor de comunicação dos leões, Nuno Saraiva, reagiu às acusações, garantindo que Bruno de Carvalho estava a fumar um cigarro eletrónico e que a única coisa que saiu da sua boca foi vapor.
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