A “Operação Petardo” da Polícia Judiciária levou à detenção de oito pessoas, entre as quais um segurança do Estádio do FC Porto e um socorrista da Cruz Vermelha, suspeitos de pertencerem a uma “rede” que produzia e vendia explosivos a claques de futebol.
Numa operação conjunta com a PSP, a Polícia Judiciária (PJ) deteve, nesta quinta-feira, oito pessoas, seis por mandado e duas em flagrante delito, no âmbito de uma investigação por suspeitas de produção e venda de explosivos e produtos de pirotecnia a claques de futebol.
De acordo com fonte da PJ de Braga, que é responsável pela investigação, a operação incluiu “mais de 40 buscas entre domiciliárias e não domiciliárias, nomeadamente, a fábricas de pirotecnia” do norte e centro do país.
Entre os detidos estará um segurança do Estádio do Dragão que será suspeito de fornecer explosivos a membros dos Super Dragões, a claque do FC Porto, segundo avança o Jornal de Notícias (JN). A PJ terá encontrado material explosivo em sua casa.
Mas a claque portista não terá ainda sido alvo de buscas. De resto, até agora, apenas a claque do Sporting de Braga terá recebido a visita das autoridades policiais, embora haja suspeitas de fornecimento de petardos e tochas de fumo a grupos de apoio de FC Porto, Benfica e Sporting, entre outros clubes, e também da Selecção Nacional, de acordo com o JN.
Em comunicado, a PJ anuncia que “foram identificadas actividades ilícitas relativas ao fabrico e venda de artigos pirotécnicos, ao tráfico de armas e a comercialização e utilização de petardos e tochas de fumo em recintos desportivos”.
“Estão ainda em investigação os incidentes ocorridos em Janeiro passado, em Braga, após o jogo de futebol entre o Sporting Clube de Braga (SCB) e o Vitória Sport de Guimarães, em que foi atingido, com disparo de arma de fogo, o autocarro que transportava funcionários da empresa de segurança que presta serviço no estádio do SCB”, refere também a PJ.
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