Jorge Jesus feliz por ser condenado a ajudar instituições de solidariedade

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O treinador do Benfica, Jorge Jesus, afirmou hoje que está feliz por ajudar duas instituições de solidariedade social, referindo que concordou com tudo o que foi proposto pelo Ministério Público.

“Felizmente tudo terminou bem. Concordei com tudo o que o Ministério Público me propôs e chegámos a um acordo. A partir do momento em que me disseram que tinha de contribuir para duas instituições de solidariedade, ainda melhor”, disse em conferência de imprensa.

O treinador vai entregar 25 mil euros a “duas instituições de solidariedade social” e 500 euros ao agente da PSP que agrediu após a partida Vitória de Guimarães-Benfica.

De acordo com um comunicado da Procuradoria Distrital do Porto, Jesus aceitou pagar este valor para garantir a suspensão do processo movido contra si pelo Ministério Público, que será arquivado caso o selecionador do Benfica faça o pagamento das multas e não reincida num crime da mesma natureza.

“Vou contribuir para uma instituição em Guimarães e para outra em Lisboa e sei que vou fazer bem a muita gente”, afirmou o técnico.

No final do jogo com o Vitória de Guimarães, disputado a 22 de setembro do ano passado, Jorge Jesus intrometeu-se numa ação da polícia que tentava travar adeptos benfiquistas que invadiram o relvado vimaranense para celebrar a vitória do Benfica, por 1-0.

Na sequência destes incidentes, decorre ainda um processo judicial, tendo o treinador sido ouvido na segunda-feira no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), em Lisboa, na sequência de uma carta precatória enviada para Lisboa pelo Tribunal de Guimarães, onde o inquérito corre na 2.ª secção do Ministério Público.

/Lusa


Comentários

Um comentário a “Jorge Jesus feliz por ser condenado a ajudar instituições de solidariedade”

  1. Avatar de Jorge Calmeiro
    Jorge Calmeiro

    Jorge Jesus foi obrigado pelo tribunal a pagar uma multa (quer será talvez, um vigésimo daquilo que ganha por mês?), a duas instituições de solidariedade e dá um ar de altruísta e filantropo dizendo que “vai fazer bem a muita gente”. E se não fosse obrigado, será que “ajudaria” alguém? Há pessoas para quem o fazer o bem, é um ato de egoísmo e auto satisfação do ego (principalmente se essa ação, ainda por cima, for publicitada).

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