A Polícia Judiciária montou uma operação de buscas que passava pelas casas do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e do assessor jurídico do clube, Paulo Gonçalves, no âmbito do “caso dos emails”, mas um juiz de Instrução não autorizou a investigação.
Esta operação da Judiciária foi preparada em Julho passado, mas abortada porque o juiz de Instrução Criminal da Comarca de Lisboa, Jorge Marques Antunes, não autorizou a realização de buscas, conforme apurou a revista Sábado.
Segundo a publicação, a Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ) “preparou ao pormenor uma operação de buscas e apreensão de documentos” em diversos escritórios e residências, tendo por alvos Luís Filipe Vieira e Paulo Gonçalves, e também o director da Benfica TV, Pedro Guerra.
O objectivo era averiguar o chamado “caso dos emails do Benfica” que ficou conhecido depois de denúncias feitas pelo director de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, através do Porto Canal. Estão em causa eventuais actos de corrupção relacionados com arbitragem e jogos de futebol.
A PJ tinha já recebido o aval do Ministério Público para a realização das buscas e tinha destacado cerca de 25 investigadores que receberam orientações para a forma como deveriam actuar no terreno, relata a Sábado.
Mas “cometeu um erro capital de avaliação”, como refere a publicação, não contando com a recusa do juiz de Instrução aos pedidos de mandados judiciais para as buscas que, assim, não se efectuaram.
[sc name=”assina” by=”ZAP”]
Deixe um comentário