Dos 76 árbitros dos campeonatos profissionais de futebol, incluindo auxiliares e estagiários, apenas três não pediram dispensa dos jogos do fim-de-semana, das I e II ligas, disse fonte ligada à arbitragem.
Segundo a mesma fonte, estão a pedir “dispensas por falta de condições psicológicas para arbitrar os jogos”.
Os pedidos de dispensa, que não foram apresentados com os 20 dias de antecedência previstos no regulamento, deverão agora ser analisados pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
“Tendo em conta todo o apoio que a Federação e o seu Conselho de Arbitragem têm dado aos árbitros espera-se que aceitem e compreendam estas dispensas“, referiu.
A mesma fonte esclarece “não se trata de uma greve, mas sim de um pedido de dispensa”, previsto no regulamento.
Esta terça-feira, Luciano Gonçalves, presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), já tinha confirmado que esta indisponibilidade dos juízes está relacionada com “o clima de suspeição sobre os árbitros no futebol português”.
Vários clubes têm levantado suspeições e trocado acusações, visando quase sempre o setor da arbitragem, nomeadamente o FC Porto e o Benfica, com o chamado caso dos e-mails e agora, mais recentemente, com o novo Apito Dourado.
O quadro das competições profissionais de futebol integra 22 árbitros, 44 assistentes e 10 estagiários.
Já esta época a Associação Portuguesa de Árbitros Profissionais (APAF) convocou uma “greve” para os jogos de novembro e dezembro da Taça de Liga, que, entretanto, foi desconvocada.
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