O Tribunal da Relação do Porto deu razão ao Benfica, que tinha interposto um recurso ao procedimento cautelar, proibindo o FC Porto de continuar a divulgar emails relacionados com o clube encarnado.
Segundo o Jornal de Notícias, os juízes-desembargadores da secção cível decidiram, por unanimidade, revogar a sentença proferida pelo juiz Fernando Cabanelas, do Tribunal Cível do Porto, que recusou proibir o FC Porto de divulgar emails dos responsáveis benfiquistas, como o presidente Luís Filipe Vieira, o assessor jurídico Paulo Gonçalves, o comentador e ex-diretor da Benfica TV Pedro Guerra, e outros funcionários e dirigentes.
De acordo com o exclusivo do JN, a partir de agora, os azuis e brancos e, nomeadamente, o diretor de comunicação, Francisco J. Marques, deixam de poder continuar a revelar estas mensagens de correio eletrónico.
No recurso, o Benfica garantiu que a divulgação contínua dos emails, em violação de “segredos de negócio”, tem provocado um “enfraquecimento da ligação emocional dos adeptos” ao clube, que se traduzirá em menor assistência aos jogos, menor “apetência comercial” e menos receitas, o que constitui concorrência desleal, cita o jornal.
Além disso, caso o FC Porto não acatasse a decisão judicial, o Benfica tinha exigido o pagamento de um milhão de euros por cada incumprimento.
FC Porto, SAD; FC Porto clube; FC Porto Media (Porto Canal) e, por fim, o diretor de comunicação dos dragões são os réus neste processo.
Contactada pelo Expresso, fonte oficial do clube portuense garante que, para já, o “clube ainda não foi notificado”.
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