As contas bancárias de Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, estão a ser passadas a pente fino por investigadores da Polícia Judiciária, no âmbito das suspeitas em torno de eventuais “luvas” nas transferências de jogadores.
A informação é avançada pelo Correio da Manhã que salienta que “todas as contas em que Bruno de Carvalho é titular ou co-titular” estão “a ser passadas à lupa”, para apurar eventuais irregularidades.
Em causa estão suspeitas de que o presidente do Sporting pode ter recebido “luvas” no âmbito de algumas transferências de jogadores ou ex-jogadores do clube.
Bruno de Carvalho já confirmou a situação, revelando, nomeadamente, através das redes sociais, o levantamento do sigilo bancário das suas contas, numa publicação que é divulgada pelo CM.
“Ficou provado, com o levantamento do sigilo bancário das minhas contas e de familiares meus, que não existe nenhum dinheiro de origens duvidosas mas, tão somente, aquele que deriva do nosso trabalho”, escreveu o dirigente desportivo durante a madrugada.
As suspeitas em torno de Bruno de Carvalho foram levantadas pelo antigo vice-presidente do Sporting, Paulo Pereira Cristóvão, que, em Novembro de 2017, foi expulso de sócio do clube, pouco depois de ter efectuado as denúncias contra o actual presidente.
A investigação debruça-se sobre as comissões pagas no âmbito das contratações de Junya Tanaka, Bruno César, André Pinto, e da venda do passe de Rúben Semedo ao Villarreal por 14 milhões de euros.
Suspeita-se que Bruno de Carvalho terá recebido “luvas” dessas transferências através de offshores de Cabo Verde. Assim, o objectivo da quebra de sigilo bancário é “procurar qualquer ligação das contas conhecidas em Portugal a sociedades offshore ou outras”, refere o CM.
A PJ também pretende “saber de que forma são pagos os cartões de crédito utilizados por Bruno de Carvalho”, conclui o diário.
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