Rui Patrício rescindiu unilateralmente contrato com o Sporting por justa causa, esta sexta-feira, tendo enviado a sua decisão por fax, e-mail e carta-registada.
Segundo avança o desportivo Record, o guarda-redes e capitão do Sporting, Rui Patrício, enviou esta manhã o pedido de rescisão unilateral do contrato que o liga à equipa leonina.
Segundo o Correio da Manhã (CM), o guarda-redes dos leões foi surpreendido com mudanças de última hora nas condições exigidas por Bruno de Carvalho momentos antes de assinar pelo Wolverhampton. Quando tudo já parecia ultimado para realizar a transferência, o presidente do Sporting exigiu mais 2 milhões de euros, inviabilizando o acordo realizado por ambas as partes minutos antes.
Bruno de Carvalho já tinha aprovado as condições oferecidas pelos ingleses, autorizando, inclusivamente, Rui Patrício a realizar os exames médicos necessários. A transferência tinha sido acordada em 18 milhões de euros.
As exigências de última hora que travaram a transferência levaram Rui Patrício a apresentar rescisão por justa causa, segundo o CM.
A direção do Sporting terá também desligado a máquina dos faxes de forma a não receber as rescisões dos jogadores. O CM adianta ainda que os documentos estão agora a seguir por carta registada.
Os rumores sobre possíveis rescisões no plantel do Sporting têm sido amplamente debatidos, desde o episódio de violência registado na Academia de Alcochete, no passado dia 15 de maio.
Segundo Observador, a ideia de rescisão em bloco do plantel já tinha caído, mas alguns jogadores que queriam avançar com a desvinculação ao clube colocaram o dia 15 de junho como data limite para “solucionar” o problema, que passaria sempre pela venda a outro clube. O pedido de rescisão de Rui Patrício poderá acelerar outros processo de rescisão que ainda não tinham avançado oficialmente.
Hoje mesmo, o Conselho Diretivo do Sporting comunicou a decisão substituir a Mesa da Assembleia Geral (MAG) e respetivo presidente através da criação de uma comissão transitória da MAG.
O presidente da MAG, Jaime Marta Soares, considerou que a substituição dos membros por parte do Conselho Diretivo do clube “não tem cobertura estatutária” e por isso “é ilegal”.
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