Há mais seis jogadores do Sporting prontos a rescindir

Podence já enviou carta de rescisão. Podem seguir-se Bas Dost e Gelson Martins

Depois de o capitão Rui Patrício e de Daniel Podence terem avançado para rescisões unilaterais dos seus contratos com o Sporting, a imprensa desportiva dá este sábado conta de que mais seis jogadores podem avançar com rescisões por justa causa – caso Bruno de Carvalho permaneça à frente do Sporting.

Depois da rescisão de Rui Patrício, também Daniel Podence avançou esta sexta-feira para a rescisão unilateral de contrato com o Sporting. O avançado de 22 anos, representado, tal como o capitão leonino, pelo empresário Jorge Mendes, comunicou a “resolução do seu contrato de trabalho desportivo, com invocação de justa causa”.

Mas há pelo menos mais seis jogadores do Sporting que estarão a ponderar avançar com a rescisão unilateral por justa causa do contrato que os liga ao clube.

Segundo o jornal Record, Gelson Martins “está a pensar” e poderá ser o próximo a sair. A rescisão de contrato do capitão dos leões abriu caminho ao talentoso extremo, que tem mercado e pode valorizar-se ainda mais.

Quem tem também mercado, em Itália e na Alemanha, é Bas Dost. Mas o ponta-de-lança holandês sente-se feliz no clube, onde realizou as melhores épocas da carreira, e apesar de ter sido um dos mais atingidos pelas agressões em Alcochete, está decidido a ficar. Condição: Bruno de Carvalho sair.

William Carvalho é um dos jogadores no centro de todas as atenções. Um dos mais valorizados do plantel, sub-capitão da equipa, e de quem Bruno de Carvalho disse que, tal como Patrício, “já devia ter saído do clube”. Está a ponderar no que vai fazer.

Bruno Fernandes foi a grande revelação da época na I Liga, e chamou a atenção dos principais clubes ingleses. Esta sexta-feira, circulou a notícia de que já tinha enviado também a carta de rescisão por justa-causa. É falso, garante o Record.

O argentino Rodrigo Battaglia foi um dos mais visados no ataque hooligan a Alcochete e está disposto a sair, se aparecer uma boa proposta para si e para o Sporting, mas neste momento, não descarta nenhum cenário. Vai de novo aconselhar-se com os advogados, para perceber a viabilidade de uma rescisão por justa causa.

O caso mais complicado é o de Marcos Acuña, que os agressores ameaçaram directamente em Alcochete. O argentino já avisou que não vai voltar a Alvalade, e o seu empresário já toda a documentação para a rescisão de contrato para a rescisão de contrato por justa causa.

Uma certeza é avançada pela imprensa desportiva esta manhã: a única coisa que pode travar uma onda de rescisões é a queda de Bruno de Carvalho. Em alguns casos, como o de Bas Dost, a saída do presidente abre caminho a que os jogadores continuem em Alvalade.

Noutros casos, como o de Acuña, a saída parece inevitável, restando saber se acontecerá com rescisões unilaterais ou por transferência para outro clube, que permita render dividendos à equipa leonina.

Tal como salientou esta quinta-feira Bruno de Carvalho a propósito da rescisão de contrato de Rui Patrício, a lei prevê que haja “sete dias para reflectir“. Restam cinco.

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