A Polícia Judiciária está a investigar a possibilidade de o Benfica ter um “saco azul” para despesas ocultas, designadamente para eventuais actos de corrupção no universo do futebol. Um dado que surge no âmbito do mais recente processo judicial que envolve o clube da Luz.
Esta investigação envolve suspeitas em torno de 1,8 milhões de euros que saíram das contas do Benfica para empresas em apenas seis meses. A Polícia Judiciária (PJ) suspeita que estes valores se destinaram ao pagamentos de serviços que nunca foram prestados, sendo, deste modo, apenas um esquema para retirar dinheiro do clube.
Em paralelo, as autoridades acreditam que esse dinheiro se destinaria a um “saco azul” que seria usado para efectuar pagamentos não documentados, e possivelmente para actos de corrupção relacionados com o futebol.
O Correio da Manhã adianta que o clube pagou “a testa de ferro falsos serviços informáticos” e que esse montante era depois devolvido “em notas”.
A investigação foi despoletada por um alerta bancário, devido aos elevados montantes creditados a uma das empresas envolvidas.
O alegado esquema de facturação falsa dificilmente poderia passar despercebido aos altos responsáveis do Benfica, aponta o jornal.
O CM confrontou o presidente do Conselho Fiscal do Benfica, João Albino Cordeiro, com a situação, mas não obteve qualquer resposta.
O Benfica já negou qualquer envolvimento ilícito no processo que tem, até ao momento, seis arguidos, três dos quais são empresas do mesmo universo.
Em causa estão os crimes de branqueamento de capitais e fraude fiscal, em mais um caso judicial a envolver a direcção de Luís Filipe Vieira. O Benfica está, neste momento, a ser alvo de várias investigações devido a suspeitas de corrupção no futebol.
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