Espanha deu um passo importante rumo aos oitavos-de-final do Mundial, ao vencer o Irão por 1-0, em jogo do Grupo B, o mesmo de Portugal. O resultado espelha fielmente as dificuldades que a formação espanhola sentiu para levar de vencida o desafio.
Apenas um golo algo fortuito de Diego Costa garantiu os três pontos à equipa que era claramente favorita para este jogo. E nada impediu a reacção enérgica dos iranianos, que estiveram muito perto de chegar ao empate.
Quem viu a exibição retraída do Irão ante Marrocos e a exuberante de Espanha frente a Portugal imaginou, certamente, que este jogo seria uma espécie de “degola dos inocentes”. Mas tal não aconteceu.
O primeiro tempo foi dominado de forma arrasadora por “la roja”, que chegou ao intervalo com impressionantes 81% de posse. Mas a verdade é que tal não chegou para se colocar na frente do marcador.
O posicionamento muito recuado do Irão dificultou sobremaneira a forma de jogar de Espanha, que não encontrava espaços para criar perigo. Perante o muro muito coeso da equipa de Carlos Queiroz, a de Fernando Hierro não teve outra alternativa se não apostar nos remates de fora da área.
Ao intervalo, seis dos dez remates espanhóis foram de longa distância, não espantando que apenas tivessem enquadrado um. O melhor nesta fase era Sergio Busquets, com um rating de 6.4. David Silva, com cinco remates (entre eles o único enquadrado), era o mais inconformado.
Porém, o golo espanhol era inevitável. Aos 54 minutos, num lance confuso, a bola andou às “carambolas” entre Ramin Rezaeian e Diego Costa e embateu neste último antes de entrar na baliza de Alireza Beiranvand. Um tento que surgiu ao 14º remate espanhol, quarto no segundo tempo.
Um golo de despoletou uma reacção muito interessante por parte da formação iraniana, que chegou a marcar um golo, anulado por fora-de-jogo. E perto do final, Mehdi Taremi esteve perto do empate, ao cabecear à entrada da pequena área, mas por cima da barra. Um susto valente para David De Gea.
Ainda assim, os números mostram claramente qual a melhor equipa. Espanha dominou, com 80% de posse de bola, 18 remates, cinco enquadrados, para sete disparos contrários. A selecção de Carlos Queiroz pecou no ataque, pois não enquadrou qualquer remate.
O melhor em campo foi Sergio Busquets, com um GoalPoint Rating de 7.6. O médio completou 92 dos 97 passes que tentou, registou 111 acções com bola, tece sucesso nas três tentativas de drible e recuperou oito vezes a posse de bola.
Resumo
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