A Argentina deu um tombo grande na partida frente à Croácia. A formação das “Pampas” esteve, mais uma vez, irreconhecível e perdeu por concludentes 3-0, perante uma selecção europeia liderada por Ivan Rakitic e Luka Modric que se mostrou verdadeiramente letal no contra-ataque.
O resultado deixa Lionel Messi, uma das estrelas da competição, em grandes apuros para se apurar no Grupo D.
A primeira parte foi emotiva e intensa, embora nem sempre jogada da melhor maneira. A ânsia em realizar transições rápidas afectava as duas equipas, pelo que, a espaços, este era um desafio de parada e resposta, com duelos individuais duros e algumas faltas – ao intervalo contavam-se 18.
A Argentina teve um ligeiro ascendente, expresso nos 55% de posse de bola no primeiro tempo, mas a Croácia rematou mais – quatro vezes – e enquadrou o único remate do primeiro tempo. Os sul-americanos só tentaram alvejar a baliza em duas ocasiões.
O melhor nesta fase era Ivan Rakitic, com um rating de 6.2, enquanto Lionel Messi não passava dos 5.8, sem nada de relevo a não ser dois dribles certos.
O segundo tempo começou com o 1-0 da Croácia. Um erro incrível do guarda-redes Willy Caballero, ao tentar colocar a bola em jeito, com o pé, deu a Ante Rebic a possibilidade de rematar de pronto para o fundo das redes. Um golo que conferiu uma certa justiça ao marcador, dada a maior objectividade dos croatas ao logo da partida.
A partir daqui, a Argentina partiu para cima dos croatas, registando 64% de posse, seis remates na segunda parte (dois enquadrados) perto do fim, mas esse domínio não tinha efectividade na frente, onde as ocasiões flagrantes de golo não surgiam. O balanceamento era total e a Croácia aproveitou para realizar algumas transições perigosas. Numa delas fez o 2-0. Luka Modric trabalhou bem em zona frontal, fora da área, e rematou colocado, rente ao poste esquerdo da baliza de Caballero. Um golo extraordinário que sentenciou a partida. Mas ainda havia tempo para um terceiro, por Rakitic, um golo fácil num lance de contra-ataque puro, já nos descontos.
E Messi? O argentino esteve muito apagado quase todo o jogo. Por volta dos 60 minutos registava um rating de 5.7 e apenas dois dribles eficazes para mostrar como serviço. Só que a Croácia estava na frente e Messi tentou reagir. A partir daqui começou a somar dribles eficazes, terminando com cinco certos em seis. O seu rating ainda subiu a meio do segundo tempo, mas voltou a cair, ficando-se pelo 5.8. Muito longe do melhor em campo, Rakitic.
O colega de Messi no Barça terminou com um GoalPoint Rating de 8.3, com um golo em quatro remates (um ao ferro), um passe para finalização, três dribles eficazes em quatro e quatro desarmes. Foi o segundo MVP para o médio.
Resumo
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