França apurou-se para os quartos-de-final do Mundial 2018, onde irá defrontar Uruguai ou o seu carrasco na final do Euro 2016, Portugal.
A formação gaulesa acabou por ser mais forte e venceu a Argentina (o último finalista de 2014 a tombar) por 4-2, num jogo emocionante, no qual aproveitou da melhor maneira as fragilidades defensivas de uma turma das Pampas com mais bola, mas incapaz de travar a velocidade de Kylian Mbappé e companhia.
Excelente primeira parte, entre duas equipas que imprimiram um bom ritmo à partida, na procura do golo. A Argentina apresentou Lionel Messi a ponta-de-lança, algo que limitou de tal forma o seu jogo que, ao intervalo, o craque registava um pobre ratingde 4.5, com nenhum remate e 13 perdas de bola. Os sul-americanos tiveram sempre mais bola, registando 63% de posse ao intervalo, mas menos um remate que a França, muito rápida no contra-ataque.
O golo francês surgiu de uma recuperação de bola de Kylian Mbappé em frente à sua grande área. O jovem progrediu em velocidade, deixando meia equipa para trás, e acabou carregado em falta por Marcos Rojo na grande área. Aos 13 minutos, Antoine Griezmann fez o 1-0 na conversão do penálti.
A Argentina reagiu e Ángel Di Maria empatou aos 41 minutos, através de um extraordinário remate de fora da área. Mas o melhor nesta fase era mesmo Griezman, com um rating de 6.4.
A segunda parte começou de forma diabólica. Aos 48 minutos, Messi rematou e a bola desviou em Gabriel Mercado, para o 2-1. Aos 57, Benjamin Pavard marcou um golo estupendo, de fora da área, do lado direito, com a bola a entrar ao ângulo. E aos 64, Mbappé recuperou uma bola na área e rematou forte para o 3-2, ampliando depois para o 4-2 volvidos apenas quatro minutos. Que grande jogo de futebol.
O MVP da partida foi, como não podia deixar de ser, a “mota” francesa Mbappé8.6, com um bis decisivo nos dois únicos remates que fez. apesar de não ter somado qualquer passe para finalização o jovem gaulês compensou noutros domínios, nomeadamente no drible (sete eficazes em 11 tentativas) e conquistou ainda quatro faltas, uma delas para a grande penalidade inicial concretizada por Griezmann. Fundamental.
Resumo
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