As mensagens trocadas entre elementos da Juventude Leonina revelam planos para agredir jogadores em Alvalade e no aeroporto de Lisboa. Os ataques só não aconteceram, revela o CM, porque o grupo teve medo da Polícia.
Não foi só o ataque a Alcochete que foi combinado. Segundo revela este sábado o jornal Correio da Manhã, o ataque à Academia leonina surgiu na sequência de preparativos para agredir os jogadores e técnicas nas garagens de Alvalade após a derrota na Madeira, que tirou aos leões o segundo lugar – e apuramento para a Champions League.
Segundo revela o CM, que teve acesso às mensagens trocadas entre os agressores detidos, Valter Semedo, um dos arguidos preso por terrorismo, sugere numa conversa no Whatsapp um ataque em Alvalade.
“Eles hoje têm que ir todos para Alvalade“, diz Semedo. Para o membro da claque leonina, o jogador que mais “merecia apanha” era Marcos Acuña, sobre quem sugere uma visita a casa. “Para esse, o é melhor ir para a porta de casa“, especifica o detido.
O Acuña, filho da p***, eu vi na TV e vou a Alvalade. Logo entrar tudo para as garagens”, escreveu Alano Silva numa das mensagens divulgadas pelo CM.
Outro dos arguidos, João Moreira, garante numa das mensagens que “eles são capazes de sair em Figo Maduro. Assim não os apanham. O melhor é ir para as garagens. Fazemos a recepção e furamos os pneus nesses merdas. Insultar membros da Juve paga-se caro”, diz Moreira. “Deus perdoa, a Juve não“.
O plano não resultou, conta o CM, porque o grupo teve medo da polícia, uma vez que chegada, os jogadores teriam protecção. “Malta, é para ir tudo para o aeroporto”, diz Tiago Silva, em outra das mensagens apanhadas nos telemóveis dos suspeitos detidos após as agressões em Alcochete.
“Vamos todos, inclusive os casuais”, escreve Alano Silva, ao que Valter Semedo responde que “os putos já estão falados. Falta é falar com os nossos da claque. Ver com quem se fala e ver quem vai”.
O Ministério Público qualificou os ataques a Alcochete como terrorismo, qualificação que foi aceite pelo juiz do Barreiro. Segundo o CM, que cita fonte da GNR, o ataque à Academia foi autorizado. “A autorização final adveio de Tiago Silva, vogal da direção da Juve Leo.
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