Jesus diz que André Villas-Boas vai para o Zenit

André Villas-Boas
André Villas-Boas

O português André Villas-Boas vai assumir o comando técnico dos russos do Zenit, revelou este sábado o treinador do Benfica, Jorge Jesus, que desmentiu ainda que tivesse sido abordado para ocupar o lugar deixado vago por Luciano Spaletti.

“Sou amigo do André e ainda ontem [sexta-feira] estivemos vários minutos a falar e o que ele me disse é que ia para lá [Zenit], portanto não serei eu a ir para lá. Ele vai“, afirmou Jesus, durante a antevisão da partida com o Nacional da Madeira, relativa à 23ª jornada da I Liga.

A 16 de dezembro de 2013, Villas-Boas deixou o comando técnico do Tottenham Hotspur, quando o agora adversário do Benfica nos oitavos de final da Liga Europa ocupava o sétimo lugar da Liga inglesa, após 16 jornadas.

O técnico português, de 36 anos, tinha chegado ao Tottenham em julho de 2012, depois de ter passado por Académica (2009/10), FC Porto (2010/11) e Chelsea (2011/12).

A saída do Tottenham foi a segunda de Villas-Boas a meio de uma temporada, depois de ter deixado o “vizinho” Chelsea em março de 2012, também devido aos maus resultados, após ter sido protagonista da mais cara transferência de um treinador, com os londrinos a pagarem 15 milhões ao FC Porto pela rescisão.

A carreira do treinador português iniciou-se no FC Porto, através do então vizinho, o técnico inglês Bobby Robson, em 1994, com apenas 17 anos, transitando para a equipa técnica de José Mourinho, que acompanhou no FC Porto, Chelsea e Inter de Milão.

A 13 de outubro de 2009, Villas-Boas “desprendeu-se” de Mourinho e assumiu a Académica de Coimbra, que conseguiu manter na Liga, fazendo um trabalho suficientemente atrativo para despertar a cobiça de Sporting e FC Porto. Antes, tinha orientado, com 23 anos, as Ilhas Virgens Britânicas, em dois jogos de qualificação para o Mundial, em 2000

Em 2010/11, na sua “cadeira de sonho”, levou o FC Porto à conquista da Liga Europa, da I Liga portuguesa, sem qualquer derrota, da Taça de Portugal e da Supertaça Cândido de Oliveira.

/Lusa


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