Paulo Gonçalves, assessor jurídico do Benfica, estará de saída do clube. Depois de ser acusado de 79 crimes no âmbito do processo e-Toupeira, o advogado terá apresentado o pedido de demissão.
De acordo com o jornal A Bola, que avança a notícia esta sexta-feira na sua edição impressa, Luís Filipe Vieira aceitou o pedido de demissão do advogado, ao contrário do que aconteceu em março, quando foi constituído arguido no processo e-toupeira.
Na altura, o presidente do Benfica rejeitou o pedido de Paulo Gonçalves para deixar a estrutura do clube. A saída terá ficado acertada depois de várias conversas e será oficializada na próxima semana, depois de ratificada pela SAD, aponta o desportivo.
A saída de Paulo Gonçalves vai contra as palavras do vice-presidente do Benfica, Varandas Fernandes, que afirmou no dia de ontem que “Paulo Gonçalves é funcionário do Benfica e a situação até ao momento não se alterou”.
“Até prova em contrário, acredito na inocência do doutor Paulo Gonçalves. Não está julgado, está acusado, não foi julgado, e conheço muitos casos de muito boa gente que foi acusada e não foi a julgamento. A justiça vai encarregar-se de apurar se tem ou não responsabilidades, factos, para poder vir a ser acusado”, explicou.
Paulo Gonçalves é acusado de 79 crimes, no âmbito do processo e-Toupeira, e não terá resistido à força do caso. Depois de 12 anos em funções no Benfica, o advogado, responsável pelo departamento jurídico da SAD, cessará funções.
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