Cristiano Ronaldo assume que a sua relação com Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, foi determinante para a saída do clube espanhol. Em entrevista à France Football, o avançado também aborda o caso de violação em que está envolvido.
“Dei explicações à minha companheira”, assume Cristiano Ronaldo numa grande entrevista à France Football que saiu nesta terça-feira para as bancas, referindo-se à acusação de violação da norte-americana Kathryn Mayorga.
“O meu filho, Cristiano Júnior, é muito novo para compreender”, diz também Ronaldo. Mas “o pior foi para a minha mãe e as minhas irmãs“, acrescenta, revelando que “ficaram estupefactas e, ao mesmo tempo, muito zangadas”. “Foi a primeira vez que as vi naquele estado”, diz.
Uma “relação de negócios”
Sobre a saída do Real Madrid, Ronaldo afiança que sentia “dentro do clube, especialmente da parte do presidente, que já não era considerado da mesma forma que no início”.
“Durante os primeiros quatro ou cinco anos, senti-me o Cristiano Ronaldo. Mas menos depois disso”, aponta.
“A verdade é que o presidente me queria, mas que, ao mesmo tempo, me fazia saber que a minha saída não seria um problema”, realça ainda, notando que o comportamento de Florentino lhe “sugeria que já não era indispensável“. “Isso fez-me pensar em sair”, assume.
Ronaldo diz ainda que Florentino sempre manteve com ele uma “relação de negócios”. “O que me dizia nunca vinha do coração“, aponta.
O avançado português realça que conseguiu “muitas coisas boas em Madrid” e que passou no clube “momentos incríveis” que nunca esquecerá, “com colegas de grande valor”. “Os fãs igualmente”, prossegue, concluindo que “depois de nove anos lá, chegou a altura de mudar de clube e de sair”.
Na entrevista concedida à France Football no Centro de Treinos da Juventus, Ronaldo nota também que “ganhar uma sexta Bola de Ouro não é uma obsessão”. “Já sei, no meu íntimo, que sou um dos melhores jogadores da história“, refere.
Mas “claro que gostaria de a ganhar”, continua, notando que trabalha para isso. “Como trabalho para marcar golos e ganhar jogos sem que isso seja uma obsessão”, diz. “Penso que mereço a Bola de Ouro“, não duvida porém.
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