O Tribunal da Relação de Lisboa considerou prescritos os crimes de que o ex-presidente do Benfica João Vale e Azevedo estava acusado, relativos ao desvio de dinheiro dos direitos televisivos do clube, disse esta terça-feira à agência Lusa fonte judicial.
Os factos imputados a João Vale e Azevedo remontavam ao final da década de 90 e o julgamento estava marcado para o início de março, mas a Relação entendeu estar prescrito o procedimento criminal.
Em causa estavam os crimes de peculato – apropriação indevida de dinheiros de instituição pública – e falsificação de documentos, relacionados com os direitos televisivos do Benfica e que envolviam a verba de 1,2 milhões de euros.
De acordo com o Diário de Notícias, que avançou inicialmente a informação, os juízes desembargadores consideram que a prescrição ocorreu em 2018, quando já passavam 20 anos dos factos em causa. Vale e Azevedo tem, contudo, ainda uma condenação a dez anos de prisão pendente e um outro julgamento por burlas agendado para março.
Vale de Azevedo, que está novamente a viver em Londres, foi Presidente do clube da Luz entre 1998 e 1999.
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