O Sporting bateu este sábado o FC Porto por 3-1, através do desempate por grandes penalidades, revalidando assim o título na Taça da Liga, num encontro em que a crença e o «coração» dos «leões» fizeram a diferença.
Os sportinguistas especializaram-se neste tipo de desempates e, depois de terem assegurado da mesma forma o acesso à final diante do Sporting de Braga, repetem o triunfo na Taça da Liga, que na época passada venceu o Vitória de Setúbal também na ‘lotaria’ dos penáltis, após ter eliminado os portistas, na meia final, de igual maneira.
O tempo regulamentar terminou com o empate 1-1, depois de Fernando Andrade ter inaugurado o marcador, aos 79 minutos, mas, aos 90+2, Bas Dost igualou, de penálti, depois de uma falta descortinada pelo VAR.
Depois dos três penáltis parados diante dos ‘arsenalistas’, na quarta-feira, o guarda-redes Renan voltou a ser herói ao defender uma grande penalidade a Hernâni, e a má pontaria de Éder Militão e Felipe fez o resto.
Foi uma vitória sobretudo do ‘coração’ dos jogadores do Sporting, que depois de uma boa primeira parte caíram muito na segunda, mas um último fôlego permitiu conquistar o desempate por grandes penalidades.
Não foi à terceira tentativa que o FC Porto levou o único troféu nacional que lhe falta. A equipa portista apresentou o mesmo ‘onze’ que defrontou e venceu o Benfica nas meias-finais.
Já o Sporting operou duas alterações em relação ao jogo com o Braga: a já esperada troca de Luiz Phellype por Bas Dost, e André Pinto por Mathieu, que não recuperou da lesão que o tirou desse jogo ao intervalo.
O Sporting entrou melhor, perante um FC Porto algo intranquilo na defesa. Aos 10 minutos, Bas Dost aproveitou uma má receção de Oliver para servir rapidamente Nani que, ainda antes de entrar na área, rematou de primeira, mas ao lado.
Cinco minutos depois, Vaná provocou um susto à sua equipa, rematando a bola contra Raphinha, mas emendando a tempo.
A pressionar mais e a querer ser ‘mandão’, como prometeu na véspera o adjunto Rodolfo Correia, o Sporting foi obrigando o FC Porto a errar e, logo a seguir, Pepe perdeu para Bruno Fernandes já dentro da área, o médio tocou para Nani, que rematou com força, mas muito por cima.
O FC Porto mostrou muitas dificuldades no primeiro tempo para ligar o seu jogo e só Corona pela direita, explorando as debilidades do posicionamento defensivo de Acuña, ia mantendo a equipa portista no jogo, como aconteceu aos 38 minutos, quando cruzou com precisão para André Pereira, mas o cabeceamento do jovem avançado saiu por cima.
Na última jogada da primeira parte e na sequência de mais uma ‘oferta’ da defesa portista, Bruno Fernandes, de livre direto, atirou a rasar o poste direito da baliza de Vaná, aos 45+3 minutos.
Keizer mexeu logo ao intervalo, com Jefferson a entrar para o lugar do apagado e ‘amarelado’ Acuña, mas pouco depois perderia André Pinto, que se lesionou no nariz numa disputa com Marega, tendo entrado Petrovic e o segundo tempo teve mais FC Porto e muito menos Sporting, incapaz de fazer mossa aos ‘dragões’.
Felipe pôs Renan à prova após canto da esquerda e logo a seguir Sérgio Conceição apostou em Fernando Andrade, que inaugurou o marcador após um remate de Herrera à entrada da área: Renan não conseguiu segurar, Marega discutiu a recarga com Petrovic e a bola sobrou para Fernando Andrade, que só teve que empurrar para a baliza deserta.
O Sporting ainda respondeu com um bom lance de Nani pela esquerda, mas foi de penálti que veio o empate, após falta de Oliver sobre Diaby, já ao ‘cair do pano’.
O Sporting podia ter mesmo virado o resultado pouco depois, através de Raphinha, que, após grande passe de Bruno Fernandes, atirou ao lado (90+3), mas o Sporting não demorou muito mais tempo para conquistar pela segunda vez a Taça da Liga.
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