O pirata informático Rui Pinto, alegadamente envolvido no caso dos e-mails do Benfica, é o único suspeito de um desvio de 264 mil euros do Caledonian Bank, sediado nas ilhas Caimão. O inquérito-crime acabou por ser encerrado e o português conseguiu ficar com 17 mil euros.
De acordo com o jornal Público, que avança a notícia nesta quinta-feira, o ataque informático ocorreu em 2013 e, com os dados roubados, foi possível aceder às contas de dois clientes, das quais foram feitas duas transferências para Rui Pinto, que está também envolvido no Football Leaks.
Segundo escreve o matutino, que consultou inquérito-crime arquivado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto, foram realizadas duas transferências bancárias: uma de 34.627 euros e outra de 229.748 euros. O acordo celebrado entre o banco e o pirata informática estipulava que o suspeito devolvesse meta da primeira tranche, considerando-se com esta devolução “totalmente ressarcido”.
Ainda assim, adianta o diário, Rui Pinto ficou com 17 mil euros, algo que negou recentemente em entrevista à revista alemã Der Spiegel: “Não recebi nenhum dinheiro desse banco”, afirmou Rui Pinto.
Rui Pinto está em prisão domiciliária na Hungria à espera de saber se é extraditado para Portugal. O pirata informático encontra-se também a colaborar com a justiça francesa no Football Leaks, no qual estão envolvidos o Paris Saint-Germain, o Manchester City, a UEFA e alguns investidores do Qatar e dos Emirados Árabes Unidos.
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