O sonho de Cristiano Ronaldo de conquistar a quarta Liga dos Campeões consecutiva conheceu o seu fim esta terça-feira, após a derrota com o Ajax. O emblema de Turim caiu drasticamente na bolsa de Milão.
“Desilusão, deceção e maldição”. Assim descreve a imprensa italiana a eliminação da Juventus dos quartos-de-final da Liga dos Campeões. O golo de Cristiano Ronaldo não foi suficiente para contrariar os dois tentos do Ajax em Turim, que colocaram o resultado agregado em 3-2, a favor dos holandeses.
Ronaldo não desiludiu e picou o ponto no Juventus Stadium, apontando o seu já habitual golo. O melhor marcador de sempre da Liga dos Campeões leva já 126 golos e, pela primeira vez em nove anos, o português não vai marcar presença na final da competição.
O futebol não se joga só dentro de campo e, fora dele, as consequências do resultado fizeram-se imediatamente notar. De acordo com o jornal ECO, esta manhã, as ações da Juventus caíram 15% na bolsa de Milão — uma queda equivalente a 262 milhões de euros.
Esta não é a primeira vez que o valor na bolsa da Juventus se comporta de acordo com os acontecimentos. Aquando da chegada de Cristiano Ronaldo ao clube, o seu valor na bolsa subiu 7,35% e quando CR7 apontou um hat-trick ao Atlético de Madrid, na última eliminatória da Champions, o clube valorizou 30% na bolsa.
No sentido contrário à Juventus, a cotação do Ajax na bolsa atingiu valores históricos para o clube. Segundo informações da Bloomberg, o Ajax tem agora a possibilidade de aumentar as suas receitas anuais em mais de um terço.
Além disso, o apuramento do clube holandês para as meias-finais da maior competição europeia de clubes permite um encaixe adicional de 12 milhões de euros. Em caso de chegar à final da Liga dos Campeões, o Ajax pode ainda receber mais 15 milhões de euros de prémios da UEFA.
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