Cristiano Ronaldo é o único sobrevivente da seleção nacional que disputou o Euro 2004. Na altura, João Félix, por exemplo, tinha apenas quatro anos de idade.
Nos 23 convocados de Portugal que irão disputar a fase final da Liga das Nações, Cristiano Ronaldo é o único repetente e vai ter ao seu lado jogadores que, dificilmente, terão recordações do que se passou no país há 15 anos, na altura do Euro 2004.
João Félix, por exemplo, que esta época chamou a atenção no Benfica, é exemplo disso, assim como Rúben Neves, Gonçalo Guedes, Diogo Jota e Rúben Dias.
Segundo o Tribuna Expresso, a 12 de junho de 2004, quando Ronaldo foi lançado no arranque da segunda parte do Portugal-Grécia (1-2), jogo que assinalou o início do Europeu e em que acabou por marcar o único golo da seleção nacional, Félix estava a cinco meses de festejar o seu quinto aniversário.
Na altura, Ronaldo tinha o estatuto de “benjamim”, uma vez que, com os seus 19 anos, era muito mais novo do que Fernando Couto (34), Rui Costa (32), Rui Jorge (31), Figo (31) e Pauleta (31).
Mas se no Euro 2004 Félix estava apenas no início da sua infância, a verdade é que não era o único. Rúben Neves, Gonçalo Guedes, Diogo Jota e Rúben Dias, com apenas sete anos, viram Portugal sofrer nova derrota com a Grécia, na final da competição (1-0), no Estádio da Luz, em Lisboa.
Já com um pé na adolescência estavam João Cancelo, Raphael Guerreiro, José Sá, Bernardo Silva, Danilo, William, Rafa, Bruno Fernandes e Nelson Semedo.
Cristiano Ronaldo é agora o veterano da equipa das quinas. No entanto, outros já tinham começado a sua carreira profissional há 15 anos, embora ainda longe de chegar ao estatuto de internacional.
O Tribuna dá o exemplo de Pepe, que estava a iniciar a sua primeira temporada no plantel principal do FC Porto. Além do defesa, José Fonte preparava-se para a sua primeira época de profissional no Felgueiras e o guarda-redes Beto estava de malas feitas para Chaves, por empréstimo do Sporting.
João Moutinho ia começar a sua primeira época no Sporting. No mesmo clube estava já Rui Patrício, mas na fase final da sua formação.
Em 2004, dos 23 jogadores convocados, apenas sete atuavam fora de Portugal, com o FC Porto e Benfica a dominarem a convocatória, com seis jogadores cada. Agora, 15 anos depois, são os “estrangeiros” que lideram a seleção portuguesa, com 15 presenças. O Benfica é o clube nacional mais representado, com quatro jogadores.
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