Dos pontapés de baliza aos livres, passando pelos cartões amarelos e vermelhos. A partir do próximo dia 1 de julho, muita coisa vai mudar nas regras do futebol.
As alterações foram aprovadas pelo Internacional Board (IFAB), o órgão responsável por regulamentar as regras do futebol, em março, mas só agora vão entrar em vigor.
Vai acabar de vez a interpretação do árbitro nas situações em que um golo é antecedido por um toque com as mãos ou os braços na bola. Sempre que uma equipa marcar um golo mas a bola tabelar no braço ou na mão de um jogador que participou nesse lance de ataque, o lance passa a ser sempre anulado – mesmo que o toque seja acidental.
Na marcação de um livre, se três ou mais jogadores que estão a defender se juntarem numa barreira, não podem existir jogadores da equipa contrária nessa zona. Os jogadores adversários passam a estar obrigados a manter uma distância de, pelo menos, um metro da barreira.
Até agora, no pontapé de baliza, o guarda-redes tinha de bater a bola para fora da grande área, para que esta fosse considerada em jogo. Com as novas regras, a bola passa a poder ser recebida pelos companheiros de equipa dentro da grande área.
No campo disciplinar, as penalizações com cartões amarelos e vermelhos passam a ser alargadas a todos os elementos que estão no banco. O jogo passa também a só poder seguir depois de advertir um jogador com um cartão – de modo a evitar situações em que, quando é apresentado um cartão, a equipa adversária procura tirar vantagem da situação e bater rapidamente a bola para criar uma situação clara de jogo.
Os jogadores vão receber um cartão amarelo por uma celebração ilegal – como por exemplo, despir a camisola, mesmo que o lance seja anulado após a revisão pelo videoárbitro.
Para diminuir o tempo com as trocas de jogadores em campo, as substituições passam a ser feitas na linha mais próxima do terreno de jogo no qual os jogadores se encontram.
Quando tem que defender um penálti, um guarda-redes passa a estar obrigado a manter pelo menos um dos pés sobre a linha de baliza até o pontapé ser executado. E mesmo que seja assistido, o jogador que sofreu o penálti pode ficar em campo para bater a grande penalidade.
Além disso, quem ganha o sorteio passa a dar o pontapé de saída e a escolher o lado para onde quer começar a atacar.
Por fim, passam a poder existir pausas com um máximo de três minutos, para “arrefecer”, e pausas com um máximo de um minuto, para beber água, de modo a garantir a segurança dos jogadores.
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