A imprensa francesa indica, esta sexta-feira, que o novo diretor desportivo do PSG, Leonardo, estará disponível para baixar os valores exigidos pela saída de Neymar, numa altura em que o brasileiro volta a ser associado ao Barcelona.
Segundo escreve o jornal Le Parisien, o campeão francês está disposto a deixar sair o internacional brasileiro por 222 milhões de euros, precisamente o mesmo valor que pagou ao Barcelona, valor que na altura era a cláusula de rescisão do goleador brasileiro. O valor inicial era 300 milhões de euros.
Os dirigentes do clube parisiense não querem perder dinheiro com a saída de Neymar, mas sabem que o jogador pretende regressar a Barcelona.
Na quinta-feira, o jornal Sport revelou que Nasser Al-Khelaifi só daria luz verde à operação se Ousmane Dembélé também for incluído no mesmo negócio – 100 milhões de euros mais os direitos de económicos de Phillipe Coutinho. O internacional francês poderá rumar ao PSG a título de empréstimo, mas com cláusula de opção de compra obrigatória, à semelhança do acordo fechado com o Monaco, em 2017, por Kylian Mbappé.
Neymar estará disposto a fazer de tudo para forçar a sua saída do PSG. O brasileiro equaciona a possibilidade de não se apresentar na pré-temporada caso a transferência para Espanha não fique acordada em breve.
O desejo de Neymar de regressar é tão grande que o jogador estará pronto para reduzir drasticamente o salário que aufere no PSG. O brasileiro ficaria a receber 24 milhões de euros livres de impostos por temporada, muito perto do que recebia antes de rumar a Paris. O contrato do internacional brasileiro será válido por cinco temporadas, até 2024.
A imprensa espanhola indica ainda que Neymar terá tido várias opções para o futuro mas colocou sempre o regresso ao Barcelona enquanto prioridade. Na semana passada, o Mundo Deportivo avançava com uma possível proposta que estava a ser preparada pelo Real Madrid e que incluía 130 milhões de euros mais o passe de James Rodríguez ou Gareth Bale.
O jogador brasileiro mudou-se para França e para Paris durante o verão de 2017, quatro anos depois de ter chegado a Barcelona, e os rumores de que a saída está próxima, de que não está feliz no clube francês, de que quer voltar a Espanha, são recorrentes desde o primeiro dia.
O avançado brasileiro, que até vive um período algo conturbado a nível pessoal e profissional — foi acusado de violação e falhou a Copa América por lesão –, está disposto a receber menos por mês se isso significar um regresso à Catalunha e à companhia de Messi e Suárez e está a facilitar a negociação entre os dois clubes.
Também na quinta-feira, Jordi Cardoner, vice-presidente do Barcelona, salientou que Neymar pretende voltar a Camp Nou, mas negou ter um acordo com o brasileiro.
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