Raúl de Tomás já não deverá escapar ao Benfica. O jornal A Bola escreve este sábado na edição impressa que o clube da Luz chegou a um princípio de acordo com o jogador, depois de já o ter conseguido também com o Real Madrid.
De acordo com a mesma fonte, as duas partes chegaram a um entendimento em relação aos valores do salário do futebolista, com os encarnados a chegarem mais perto das exigências do jogador.
O avançado, que marcou 38 golos em 66 jogos nas duas últimas temporadas pelo Rayo Vallecano, que representou por empréstimo do Real Madrid, pedia um salário anual de dois milhões de euros líquidos, mas os encarnados ofereciam 1,5 milhões. O Benfica, porém, acabou por fazer esse esforço financeiro, chegando aos tais dois milhões.
O acordo com o Real Madrid, recorde-se, já tinha ficado fechado por 20 milhões de euros, valor acordado aquando da ida de Luís Filipe Vieira a Madrid.
O avançado espanhol chegou nas últimas semanas a ser apontado ao FC Porto, informação que os próprios dirigentes azuis e brancos fizeram questão de negar.
Antes, no verão, tinha estado na órbita do Sporting e foi por pouco que não assinou mesmo pelos leões: gorada a hipótese de garantir Lucas Pérez, avançado que estava fora das contas de Unai Emery no Arsenal (acabou por assinar pelo West Ham, estando agora garantido no Alavés), e com Slimani a exigir uma disponibilidade financeira que a SAD verde e branca não conseguia aguentar, o interesse de José Peseiro virou-se para Raúl de Tomás, há muito conhecido do técnico.
No final, por ter feito a digressão pelos EUA do Real Madrid e por ter preferido ficar pela Liga espanhola, a hipótese gorou-se; agora, está a caminho do Benfica, que também antes o seu percurso identificado.
Formado no Real Madrid, Raúl de Tomás tem 24 anos e deverá chegar à Luz para a nova época e, desse modo, representar as cores do campeão nacional. A mesma fonte adianta que o avançado poderá chegar a Lisboa a qualquer momento para cumprir formalidades, assinando contrato por cinco temporadas que terá uma cláusula de rescisão nunca inferior a 60 milhões de euros.
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