Paulo Silva, o empresário denunciante do caso Cashball, prestou novas declarações no âmbito deste processo, apontando o antigo presidente do Sporting Bruno de Carvalho como o “chefe” do alegado esquema de corrupção.
Tal como recorda a TVI, que avança a notícia esta segunda-feira, o caso Cashball levou em maio passado à detenção de funcionários do Sporting por alegada corrupção desportiva, entre os então diretor geral da SAD, André Geraldes.
Também Gonçalo Rodrigues, funcionário do Sporting, o empresário João Gonçalves e o próprio Paulo Silva foram detidos na âmbito da investigação.
“A acusação do Ministério Público poderá sair a qualquer momento, mas, antes, deverá a SAD do Sporting também ser constituída arguida, caso entenda o MP que altos funcionários dos leões procuraram subverter a verdade desportiva, no futebol e no andebol, através de esquemas de corrupção. A comprovar-se, o Sporting arrisca consequências desportivas”, refere a TVI.
Segundo Paulo Silva, que confessou ter sido intermediário de um esquema de subornos a árbitros de andebol, na época 2016-2017, e, em 2017-2018, de jogadores de futebol adversários, a confidência de que o “cérebro” do esquema era Bruno de Carvalho foi-lhe feita por João Gonçalves, revela ainda o canal.
O empresário, que pediu para prestar novas declarações, denunciou o caso no início de 2018 e admitiu que corrompeu e tentou corromper vários jogadores adversários em oito jogos de futebol do Sporting da temporada passada, recorda o Sapo 24.
O empresário admitiu ainda em tribunal ter pago a árbitros para beneficiar a equipa de andebol do Sporting em 10 partidas do campeonato nacional conquistado pelo clube em 2016/17. Entre os jogos investigadores, estão os encontros que os leões realizaram frente ao Vitória de Guimarães, Feirense e Desportivo de Chaves.
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