O jogador brasileiro não será acusado de violação, anunciou na segunda-feira a Polícia Civil de São Paulo, depois de concluir o processo de inquérito às acusações contra o futebolista do Paris Saint-Germain.
De acordo com fontes policiais, citadas pela EFE, a comissária Juliana Lopes Bussacos, responsável pela investigação, concluiu, no seu relatório, não existirem elementos de prova suficientes para acusar formalmente Neymar dos crimes de violação e agressão.
A responsável policial detetou durante o inquérito numerosas contradições de Najila de Souza, que acusava Neymar de a ter violado num hotel em Paris, além de não ter recebido, conforme tinha solicitado, os vídeos da alegada violação e o relatório da médica da modelo.
Na acusação, Najila de Souza tinha dito que tinha viajado para Paris em maio, para estar com o avançado, que a teria violado num hotel da capital francesa.
Na altura, o futebolista do Paris Saint-Germain publicou nas redes sociais as mensagens privadas trocadas com a mulher, com o objetivo de demonstrar que estava a ser alvo de uma cilada.
O facto de ter divulgado as mensagens na Internet representa, por si só, um crime, arriscando uma pena entre um a cinco anos de prisão. No início de junho, Neymar prestou o seu depoimento numa esquadra do Rio de Janeiro, no âmbito da investigação sobre o alegado delito informático.
Dias depois, o jogador foi novamente interrogado, durante cinco horas, no comissariado da polícia de São Paulo, no âmbito da acusação de violação. “Estou tranquilo. A verdade aparecerá mais cedo ou mais tarde”, salientou, na altura, a estrela do PSG.
Nos últimos meses, Neymar, que falhou a Copa América devido a lesão, tem sido associado a um possível regresso ao Barcelona, onde jogou durante quatro épocas, depois de se ter destacado ao serviço do Santos.
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