Federação de Andebol arquiva caso Cashball

A deliberação do Conselho de Disciplina da Federação de Andebol de Portugal (FAP), anunciada esta terça-feira, iliba os suspeitos da prática de infrações disciplinares.

A Federação de Andebol de Portugal (FAP) anunciou, esta terça-feira, o arquivamento do processo “Operação Cashball”, caso que envolveu o Sporting e o seu ex-presidente, Bruno de Carvalho, em suposta corrupção em jogos de andebol na temporada 2016/17.

“Foi determinado o arquivamento do processo de inquérito de natureza disciplinar instaurado na sequência de notícias publicadas na comunicação social no dia 15.05.2018 e que levantaram a suspeita da prática de infrações disciplinares que punham em causa a verdade e integridade desportivas de vários jogos de andebol disputados na época de 2016/2017″, pode ler-se no comunicado.

“No âmbito do referido processo de inquérito, foi realizado um vasto conjunto de diligências probatórias, tendo sido designadamente ouvidas mais de duas dezenas de testemunhas, incluindo 14 árbitros e pessoas não inscritas na Federação de Andebol de Portugal — e, portanto, não sujeitas ao poder disciplinar da mesma — referenciadas como tendo intervindo mais diretamente nos factos participados, não se apresentando, por ora, como viável e útil a realização de diligências adicionais de prova, designadamente tendo em conta que não foi possível aceder a elementos protegidos pela garantia constitucional da inviolabilidade das comunicações e pelo segredo de justiça”.

“A decisão de arquivamento foi proferida com fundamento na ausência de indícios suficientes para determinar o prosseguimento do processo como disciplinar contra qualquer clube ou agente desportivo, com base na prova recolhida e sem prejuízo da reabertura do processo de inquérito, caso surjam ou se possa vir a aceder a novos meios de prova.

No âmbito deste processo, o Estádio de Alvalade foi alvo de buscas por parte da Polícia Judiciária (PJ), para além de buscas domiciliárias, tendo sido detidos funcionários do Sporting, entre os quais Gonçalo Rodrigues, o então diretor geral da SAD, André Geraldes, e os empresários João Gonçalves e Paulo Silva.

No final deste mês, Paulo Silva apontou o antigo presidente do Sporting como o “chefe” do alegado esquema de corrupção desportiva. O empresário denunciante do caso, que confessou ter pago a árbitros de andebol e a jogadores de futebol adversários, disse que esta confidência foi-lhe feita por João Gonçalves.

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