Salários em atraso e barrado em Alcochete. Federico Ruiz faz queixa à FIFA

O irmão Alan Ruiz, à esquerda, atualmente emprestado pelo Sporting CP ao Aldosivi.

O pai dos irmãos Alan e Federico Ruiz, ambos jogadores do Sporting CP, apresentou uma queixa na FIFA por alegados salários em atraso a Federico e por ter barrado a entrada do jogador na academia.

Federico Ruiz esteve emprestado ao Sintrense nas últimas três épocas, mas é jogador do Sporting CP desde 2016. No entanto, poucos são os adeptos sportinguistas que reconhecem o seu nome. O argentino chegou a Alvalade com o seu irmão mais novo, Alan Ruiz, atualmente emprestado ao Aldosivi, da Argentina.

O pai dos jogadores acusa o Sporting de ter salários em atraso a Federico e de o impedir de entrar na academia do clube. “O Sporting abriu um processo disciplinar ao jogador por ter chegado tarde a um treino do Sintrense mas isso não é verdade. Federico tinha autorização do clube”, denuncia, em declaração ao jornal Record.

Com a relação entre a família Ruiz e o Sporting deteriorada, o pai dos jogadores decidiu avançar com uma queixa à FIFA. Todavia, os “leões” têm uma versão da história completamente diferente e defendem mesmo que o jogador já nem sequer está associado ao clube. O Sporting CP terá despedido o jogador devido ao número de faltas injustificadas durante o seu empréstimo ao Sintrense, do Campeonato de Portugal.

Federico Ruiz nunca jogou pelo Sporting e esteve no Sintrense desde a sua chegada a Portugal em 2016. E para um jogador com o estatuto do médio, o seu salário era anormalmente exagerado: 250 mil euros por temporada.

Aliás, a sua transferência para o emblema de Alvalade está envolta em polémica há muito tempo. Na auditoria às contas do Sporting, em abril, a Bakertilly considerou que “não houve qualquer interesse” da SAD leonina no rendimento de Federico e que o jogador apenas se transferiu para o clube a pedido do irmão.

Na altura, o clube pagou 18 mil euros pelos serviços de Ferderico. Já o seu irmão foi muito mais caro, com o Sporting a desembolsar uma verba a rondar os 8,4 milhões de euros. O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa investigou a transferência de Alan, que começou por cifrar-se em 4,8 milhões, mas que foi consumada por valores superiores a 8 milhões.

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