Agressões durante clássico sem denúncias na PSP

Francisco J. Marques fala em três adeptos do FC Porto atacados por elementos ligados a claques do Benfica. Mas a PSP de Lisboa não recebeu qualquer queixa.

Segundo a edição desta sexta-feira do Correio da Manhã, a PSP de Lisboa não recebeu qualquer queixa relativa a adeptos do Futebol Clube do Porto agredidos e assaltados por elementos ligados a claques do Benfica durante o clássico que as duas equipas jogaram no sábado passado.

O diretor de comunicação dos dragões, Fancisco J. Marques, tinha denunciado duas situações que deixaram três adeptos do FC Porto feridos.

“A PSP tem registo de uma situação de agressão, pelas 16h40 de sábado, junto ao terminal rodoviário do Colégio Militar, para a qual foi chamada. No local já estava o INEM a assistir a vítima, de 33 anos, que apenas conseguiu dar uma descrição vaga dos agressores, referindo que usavam camisolas do Benfica”, explicou ao CM fonte oficial da PSP de Lisboa.

A fonte acrescentou ainda que este homem foi alvo de “agressões físicas e de um golpe com arma branca”. Este caso não será nenhum dos relatados pelo responsável portista, adianta o CM.

Francisco J. Marques denunciou um alegado ataque, após o jogo, a Diogo Tomás, membro da claque do FCP Colectivo Ultras 95 e filho de João Paulo, um antigo jogador do clube, mas referiu que a situação ocorreu no final do jogo. A PSP garante não ter conhecimento.

Da mesma forma, do ataque a dois adeptos de 16 e 20 anos, na zona do hotel Altis, não há queixa na PSP.

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