A primeira mulher espanhola a ganhar uma medalha nos Jogos Olímpicos de Inverno está desaparecida desde o dia 23 de agosto, o último em que foi vista.
A ex-esquiadora Blanca Fernández Ochoa, de 56 anos, deixou o cão aos cuidados da irmã, Lola, para poder viajar para as Astúrias onde disse pretender passar uns dias a descansar numa casa rural. O carro, o Mercedes Classe A em que foi vista pela última vez, foi encontrado neste domingo de manhã, na serra de Madrid.
Segundo as autoridades, não estaria estacionado há mais de 24 horas. As autoridades acalentam por isso a esperança de a encontrar viva. O veículo foi encontrado sem nenhum sinal de violência e está a ser neste momento analisado pela polícia.
Adrián Federici, cunhado de Blanca, casado com a sua irmã Lola, com quem o cão ficou, confirmou ao jornal espanhol El Mundo. “O guarda diz que esse carro não estava lá à noite e vários caminhantes dizem a mesma coisa. Se assim for, seria uma excelente notícia”.
Aos cunhados, Blanca tinha dito que passava um momento complicado: “Acabara de vender a casa, o que foi um momento difícil. Mas agora estava bem. Tínhamo-la convidado a viver connosco.”
Várias fontes avançaram ao jornal El Mundo que a esquiadora estava, por um lado, numa situação económica complicada, e vivia uma estabilidade mental frágil, por outro. Teria feito até um pedido de ajuda junto de alguns amigos que tinha na área desportiva e recusara-se a participar em alguns eventos sociais.
Nascida em Madrid a 22 de abril de 1963, é mãe de Olivia Fresneda – que apresentou a queixa – e David Fresneda. Durante a sua carreira desportiva,venceu quatro vezes o Campeonato do Mundo. Foi distinguida pelo Conselho Superior desportivo e recebeu o prémio Rainha Sofia.
Em dezembro de 1994 ganhou a Medalha de Ouro da Real Ordem do Mérito Desportivo. Ochoa casou com o seu treinador em 1991, o italiano Daniele Fioretto, do qual se separou em 1994.
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