Uma das enfermeiras do Hospital Europeu Georges-Pompidou diz que Schumacher está consciente. O piloto alemão está a receber um tratamento experimental com células estaminais.
Michael Schumacher está internado no Hospital Europeu Georges-Pompidou, em Paris, desde esta terça-feira, para um tratamento secreto com células estaminais. Uma das enfermeiras do hospital confirmou que o piloto está consciente.
“Sim ele está no meu serviço. E posso garantir que está consciente“, terá dito uma das funcionárias da unidade de cardiologia, citada pelo jornal francês Le Parisien. O alemão poderá abandonar o hospital dentro dos próximos dias.
Desde a sua chegada, o hospital transformou-se numa autêntica fortaleza. A segurança foi redobrada e o jornalistas não têm acesso ao seu interior, nem às pessoas próximas do antigo piloto. O jornal gaulês diz ainda que Schumacher recebeu a visita de alguns familiares e de Jean Todt, presidente da FIA e antigo CEO da Ferrari.
Segundo a ESPN, o antigo piloto de Fórmula 1 será submetido a transfusões de células estaminais para conseguir uma ação “anti-inflamatória constante”. O tratamento será feito pelo cirurgião cardíaco Philippe Mensaché. Apesar do secretismo, a imprensa francesa menciona que o piloto já se tinha deslocado outras duas vezes a Paris para fazer o tratamento.
“É um tratamento de investigação sem evidências clínicas para tratamento convencional, não dá para saber quanto tempo, quantas doses são, por exemplo. Se vai correr bem ou não, é experimental, totalmente experimental. Não se pode saber no que poderia ajudar. É um tratamento de investigação”, explicou Ângela Luzo, hematologista e investigadora na área de medicina regenerativa da Universidade Estadual de Campinas, citada pelo GMC.
A especialista acredita que estão a ser usadas células estaminais mesenquimais, já que estas são as únicas com uma capacidade regenerativa. “Elas libertam uma substância para regenerar os neurónios. Para tentar melhorar o organismo como um todo. Há artigos que dizem que este tipo de célula melhorou a isquémia cerebral, por exemplo, mas para já apenas em investigação feita em animais”, explicou.
O antigo piloto sofreu o acidente quando, em dezembro de 2013, esquiava com o filho nos Alpes franceses. Após uma queda, acabou por bater com a cabeça numa pedra.
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