Numa entrevista à BeIN Sports, Ricardo Quaresma teceu duras críticas à forma como o presidente do Besiktas agiu durante a sua saída do clube. O português deixou ainda uma palavra de carinho ao FC Porto.
“Acabei de ser informado pelo presidente do clube que ele não quer que eu continue a jogar na equipa. Estou a tentar encontrar solução para o meu futuro”, escreveu Ricardo Quaresma nas redes sociais, no dia em que foi dispensado do Besiktas.
Agora, depois de adotar um novo projeto na Turquia, no Kasimpasa, o jogador voltou à carga contra o presidente do seu antigo clube. “Infelizmente o presidente do Besiktas conseguiu tirar-me do clube que amo“, disse Quaresma, em entrevista à estação televisiva BeIN Sports.
Quaresma tinha dito, no passado, que a única que equipa onde jogava na Turquia era o Besiktas. Contudo, admite que só saiu do clube por causa do presidente. “Saí porque o presidente não me quer, nem nunca me quis. Tudo o que saiu cá para fora era mentira”, atirou o internacional português.
“O Besiktas já não me pagava há cinco meses e eu fui falar com o diretor desportivo e disse que se calhar estava na altura de sair. Antes de ir de férias de Natal enviei a carta [queixa] à FIFA e ele levou isso a mal e disse que eu não podia continuar no clube”, explicou Quaresma, citado pelo DN.
Apesar do mal-estar evidente, Quaresma assegura que o presidente nunca veio falar pessoalmente com ele. “Ele podia não me querer no clube, mas podia fazer as coisas de maneira diferente. Pelo menos que me deixasse despedir dos adeptos, dos meus colegas, dos treinadores… Chegar a cinco dias do fecho do mercado de transferências e vir dizer-me que estou fora da equipa… eu nunca arranjei problemas com ninguém”, confessou.
Por fim, o “rei das trivelas” deixou ainda uma palavra de apreço aos azuis e brancos: “Sempre disse que o FC Porto e o Besiktas são as duas equipas mais importantes na minha carreira e estarão sempre no meu coração”.
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