O FC Porto impôs este sábado a segunda derrota da temporada, em jogos do campeonato, ao campeão Benfica, com um triunfo por 2-1, na 30.ª e última jornada da I Liga portuguesa de futebol.
Numa partida em que pouco mais se jogava além da honra, os “dragões” fizeram valer a experiência de um “onze” mais rotinado, perante um Benfica claramente em regime de poupanças, resolvendo a partida na primeira parte.
Ricardo e Jackson Martinez, apontaram os tentos dos portistas, enquanto Enzo Pérez, de grande penalidade, marcou o golo do Benfica, pelo qual “nasceram” mais quatro campeões (Steven Vitória, João Cancelo, Victor Lindelof e Bernardo Silva).
A equipa lisboeta apresentou-se para este jogo em claro regime de poupança, tendo em vista a partida de quarta-feira, frente ao Sevilha, na final da Liga Europa, apresentando um misto de jogadores menos utilizados do plantel de Jorge Jesus e elementos da equipa B.
À versão “alternativa” do adversário, o FC Porto apresentou-se praticamente na máxima força, com um “onze” em que a alteração mais evidente se prendeu com estreia a titular do médio defensivo Mikel, que rendeu o castigado Fernando
Apesar dessa maior experiência, o FC Porto não poderia esperar uma melhor entrada no jogo, com Ricardo, que logo aos três minutos tinha ameaçado a baliza de Paulo Lopes, a concretizar, no minuto seguinte, a intenção, inaugurando o marcador com um remate cruzado, sem hipótese para o guardião benfiquista.
Os “encarnados” acusaram a pressão do Dragão nos instantes iniciais, e, nos primeiros 20 minutos, praticamente não existiram ofensivamente, preocupando-se em defender as investidas “azuis e brancas”, para, depois, tentar o contra-ataque, mas sem critério suficiente.
Nesse período, esteve mais perto a turma da Invicta de chegar ao segundo golo, com um remate de calcanhar de Jackson Martinez, que saiu sem a melhor pontaria.
O Benfica só conseguiu, verdadeiramente, responder ao domínio dos locais já depois dos 25 minutos, numa desmarcação de Salvio, que acabou travado, na área portista, por Reyes, num lance displicente do mexicano que o árbitro Rui Costa não hesitou em apontar para a marca do castigo máximo.
Na conversão da grande penalidade, Enzo Perez, titular por estar castigado para Turim, bateu sereno para o empate, mostrando eficácia na primeira oportunidade de golo que a equipa dispôs.
Apesar do revés, os “dragões” não se intimidaram, e mantendo as rédeas da partida foram em busca do prejuízo, logrando o recuperar da vantagem já na parte final da primeira etapa, beneficiando de uma falta de André Almeida, que, na sua área, “atropelou” Jackson Martinez.
O próprio colombiano encarregou-se de converter o penálti, marcando o seu 20.º golo na prova e reforçando o estatuto de melhor marcador.
No regresso para o segundo tempo, o FC Porto perdeu o fulgor mostrado na etapa inicial, permitindo algum atrevimento a um Benfica voluntarioso.
Prova disso, foi o remate à barra da baliza de Fabiano, protagonizado por Djuricic, apenas três minutos após o reatamento.
Mas, pouco depois desse momento, a partida foi perdendo ritmo e interesse, vivendo de alguns fogachos individuais dos jogadores de ambas as equipas, que em pouco ameaçaram a mudança do marcador.
Defour, primeiro, e Quintero, depois, tentaram o remate de longe para espreitar o terceiro golo, mas com pouco acerto na pontaria. Do outro lado, o Benfica não fez melhor, e nem com a entrada de Markovic conseguiu criar calafrios evidentes a Fabiano, mantendo-se inalterado o 2-1.
MR, Futebol 365 / Lusa
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