O vídeo-arbitro do encontro entre Portimonense e FC Porto, Vasco Santos, admitiu esta quarta-feira que não existiu razão para assinalar grande penalidade a favor do clube portista.
“No momento em que o árbitro apita fiquei com a sensação que tinha havido ali situação para pontapé de penálti. O árbitro assinalou, fui analisar várias câmaras, a maior parte das câmaras deram-me indicação que a decisão do árbitro tinha sido a correta, mas depois de uma análise mais cuidada de várias câmaras é me apresentada uma câmara do lado oposto e aí suscitou-me algumas dúvidas se a bola tinha batido no peito ou no braço, pareceu-me que ela bateu no braço esquerdo, entre o braço e o peito e como não tive certezas de que a decisão do árbitro estivesse errada – conforme diz o protocolo – decidi não intervir”, disse Vasco Santos, em declarações disponibilizadas aos órgãos de comunicação social.
Mas, a análise ao polémico lance não ficou por aqui e o vídeo-arbitro acrescentou ainda que, “analisando novamente o lance de uma forma mais tranquila, sem a pressão de ter de decidir, verifica-se efetivamente que a bola apenas bateu no peito, de uma forma clara. Se tivesse tido essa noção, certamente teria chamado o árbitro para lhe mostrar que a decisão dele não tinha sido correta”.
Aos 23 minutos de jogo, o árbitro Rui Costa assinalou grande penalidade a favor do FC Porto por mão na bola de Jadson.
A decisão foi alvo de várias críticas por parte do clube algarvio. “Vamos apresentar queixa para que isso não aconteça mais. Isto não é porque o Portimonense perdeu para o FC Porto. Nós vamos fazer reclamação em prol do futebol português“, começou por dizer Theodoro Fonseca à Renascença.
“É muito claro. A bola não toca na mão, mas no peito. O VAR dá o penálti e fico muito triste porque é uma situação que já não depende só de nós. Dependemos da parte extra campo”, defendeu o dirigente. “O árbitro esteve muito mal e toda a equipa de arbitragem também”, vincou.
Theodoro Fonseca mostrou-se ainda surpreendido pela deterioração do relvado do Estádio do Portimonense em apenas dez dias, considerando até a hipótese de sabotagem. “Tivemos um problema atípico que ainda não foi detetado. Estamos a ver, minuto a minuto, as imagens das câmaras do estádio para perceber o que aconteceu para afetar o relvado inteiro, em menos de dez dias. Pode ter acontecido uma sabotagem do nosso relvado”, observou.
No domingo, o FC Porto sofreu a bom sofrer para somar os três pontos no Algarve. Os dragões acabaram por chegar à vitória aos 98 minutos, por Iván Marcano, colocando lógica no marcador, se tivermos em conta a superioridade estatística dos visitantes.
Na visita ao Portimonense, os “dragões” dominaram quase sempre, atacaram muito perante uma equipa algarvia inofensiva, mas permitiram o empate aos homens da casa nos dois primeiros remates que estes realizaram na partida, já bem dentro da segunda parte.
Contudo, e mesmo reduzidos a dez elementos, os “azuis-e-brancos” acabaram por chegar à vitória aos 98 minutos, por Iván Marcano, colocando lógica no marcador, se tivermos em conta a superioridade estatística dos visitantes.
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