Elton Camará, um dos acusados no âmbito do processo do ataque à Academia de Alcochete, que remota a maio de 2018, está em fuga depois de destruir a pulseira eletrónica que o mantinha em prisão domiciliária.
De acordo com a SIC Notícias e o Correio da Manhã, Elton Camará, aguardava julgamento em casa depois de ter sido acusado de 100 crimes de ameaça agravada, sequestro, ofensa à integridade física qualificada, dano com violência, detenção de arma proibida e de introdução em lugar vedado ao público.
O acusado, com ligações à claque do Sporting Juventude Leonina, é agora procurado pelas autoridades. Escreve ainda o matutino que o homem foi visto na terça-feira ao final da tarde entre a zona de Chelas e Marvila, em Lisboa.
Camará é um dos 44 acusados do processo que aguardam pelo início do julgamento. Nesta lista está também o antigo presidente leonino Bruno de Carvalho, bem como o líder da Juventude Leonina Nuno Mendes, mais conhecido como Mustafá.
A 15 de maio de 2018, a equipa de futebol do Sporting foi atacada na academia do clube, em Alcochete, distrito de Setúbal, por um grupo de alegados adeptos encapuzados, que agrediram técnicos, jogadores e staff.
Aos arguidos que participaram diretamente no ataque à academia do Sporting, o Ministério Público (MP) imputa-lhes na acusação a coautoria de crimes de terrorismo, 40 crimes de ameaça agravada, 38 crimes de sequestro, dois crimes de dano com violência, um crime de detenção de arma proibida agravado e um de introdução em lugar vedado ao público.
Bruno de Carvalho, o líder da claque Juve Leo e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos, estão acusados, como autores morais, de 40 crimes de ameaça agravada, 19 de ofensa à integridade física qualificada, 38 de sequestro, um crime de detenção de arma proibida e crimes que são classificados como terrorismo, não quantificados.
Mustafá vai responder também por um crime de tráfico de droga.
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